Joanna de Ângelis, da obra "Momentos
de Esperança"
psicografia de Divaldo Pereira
Franco
A amizade é o
sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e
bem-estar.
A amizade é
suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob
os estímulos do entendimento fraternal.
Inspiradora de
coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com
resistências para as lutas.
Há, no mundo
moderno, muita falta de amizade!
O egoísmo
afasta as pessoas e as isola.
A amizade as
aproxima e irmana.
O medo agride
as almas e infelicita.
A amizade
apazigua e alegra os indivíduos.
A desconfiança
desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os
corações.
Na área dos
amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.
Ela nasce de
uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas
nas terras da alma.
Quando outras
emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira
devotada dos homens que se estimam.
Se a amizade
fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.
Ela é meiga e
paciente, vigilante e ativa.
Discreta,
apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.
Sustenta na
fraqueza e liberta nos momentos de dor.
A amizade é
fácil de ser vitalizada.
Cultivá-la,
constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra
êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua
fluidez.
Quando os
impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.
Quando a
desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não
se rompem os liames da união.
A amizade de
Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o
amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa
conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei
Divina.
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