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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

domingo, 24 de junho de 2012

pastor divino

Um dos mais famosos salmos, declamado e cantado pelo mundo, por religiosos ou não, cremos deva ser o de número vinte e três, cuja autoria é atribuída a David.
David nasceu pastor e foi ungido rei pelo profeta Samuel, após uma revelação em sonho que, segundo ele, lhe teria sido dada pelo próprio Yaweh, o Espírito protetor da nação israelita.
Jovem, David guardava o rebanho de seu pai. Acostumado, portanto, como ele mesmo narra, a defender-se e às ovelhas das garras de leões e ursos.
Também a contemplar, durante horas, a paisagem que se estendia, entre vales e montanhas, o céu azul. Era um artista. Célebre é seu desempenho com que deliciava o rei hebreu Saul com sua harpa.
Revelou-se igualmente exímio poeta e cantor, considerando que os salmos eram hinos sagrados por meio dos quais o povo de Israel costumava louvar o Altíssimo, implorar a Sua misericórdia, recordar e agradecer as bênçãos recebidas.
Os hebreus denominavam esses cantos de hinos, cantados ao som de um instrumento. E David assim cantou:
O Senhor é o meu pastor. Nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos. Guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma. Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do Seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo. A Tua vara e o Teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.
David captou muito bem o papel que teria o Espírito Excelso que viria ter conosco, séculos após.
Jesus veio para o seio dos homens, a fim de com eles conviver e lhes ensinar o exercício do amor.
O amor veio para os amados. Chamou de amigos os Apóstolos, exaltando as qualidades do amigo que dá a sua pela vida do seu amigo.
Mas, Seu canto mais doce foi captado pelo Apóstolo João, que assim o traduziu em seu Evangelho: Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a própria vida pelas suas ovelhas.
O mercenário, porém, e o que não é pastor e a quem não pertencem as ovelhas, vê chegar o lobo e foge.
Mas, eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem, assim como meu pai me conhece e como eu conheço meu pai.
Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. É necessário que as conduza também.
E escutarão a minha voz, e haverá um só aprisco e um só pastor.
* * *
Jesus é o Divino Pastor. Todos os que nos encontramos neste planeta, estamos sob Seus cuidados.
Não importa se cremos ou não. Ele é quem por nós vela. Ele derrama por sobre o mundo o Seu amor.
E, embora possamos, em rápida observação, imaginar que o caos e a confusão reinam na Terra, Ele a tudo preside, atento.
Não esqueçamos disso: o Pastor está no leme.

Redação do Momento Espírita

a lei cuida de todos

Em uma apreciação rasa das ocorrências do mundo, talvez pareça que as injustiças imperam.

Entretanto, a ordem cósmica é perfeita e ninguém consegue burlar seus imperativos.

Não há como negar que os homens erram, em sua imperfeição.

Às vezes utilizam a liberdade de modo infeliz e causam dores na vida do próximo.

Mas absolutamente ninguém se furta de assumir as consequências de todos os seus atos.

Ações dignas se convertem em bênçãos e luzes.

Desafios vencidos, com coragem e dignidade, abrem portas para fases mais ricas da existência imortal.

O mesmo se dá com relação aos equívocos, apenas com outra conotação.

Tudo o que se faz, diz e pensa, tem consequências.

A influência que se exerce no mundo vincula o porvir.

Quem incentiva o vício, semeia a dor ou dilapida os tesouros da vida, prepara dias de angústia para si próprio.

Contrariamente ao que por vezes se pensa, o propósito da Lei Divina não é punir.

Ela objetiva educar, corrigir e levar o faltoso à reparação.

A dor, como resultado do equívoco, é apanágio de quem se nega a retificar o que fez.

Isso não implica que o ato de reparar, embora não tenha necessariamente uma conotação dolorosa, seja fácil.

Tudo depende da gravidade dos desdobramentos do ato praticado.

Imagine-se que um homem induz outro a desenvolver determinado vício ou a adotar certa conduta leviana.

O primeiro vincula-se aos reflexos de seu agir inconsequente.

O segundo pode ter estrutura moral mais frágil e se complicar de modo grave.

Talvez ponha a perder o equilíbrio de sua família e a própria saúde.

Quem o induziu ao despenhadeiro terá de auxiliá-lo na caminhada de retorno.

Assim, convém prestar muita atenção na influência que se exerce sobre o semelhante.

Nunca se sabe o quanto os próprios atos, exemplos e palavras podem ser impactantes.

Quem se faz instrumento do mal lança algo em direção ao futuro.

O único modo de impedir o retorno, na forma de aflições, é se dispor rapidamente à reparação.

Uma vez consciente do equívoco, impõe-se assumir corajosamente as consequências.

Providências nobres, voltadas à reconstrução da harmonia, constituem o amor que cobre a multidão de pecados, no dizer evangélico.

Tendo em mente a perfeição da ordem cósmica, não há razão para se angustiar com as aparentes injustiças do mundo.

Certamente convém agir para que elas sejam minoradas e o mal gradualmente se extinga.

Contudo, tal pode se dar em regime de tranquilidade e confiança em Deus.

Afinal, se cada um é livre para fazer o que deseja, a Lei cuida de todos.

Pense nisso.


Autor:
Redação da Momento Espírita.

Som de Fundo:
"Memories"

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prece diferente

Senhor!
Eu desejo Te fazer uma rogativa diferente. Todos pedem pelos injustiçados, por aqueles que têm sede e fome de justiça. Eu Te peço pelos que cometem injustiças.
Todos rogam pelas vítimas das drogas. Eu Te rogo, Senhor, por aqueles que distribuem as drogas e com isso enriquecem.
São criaturas infelizes que ajuntam fortunas à custa de vidas alheias, de lares destroçados. Logo mais, eles terão que responder perante a Lei Divina por toda a infelicidade que estão cultivando.
Muitos pedem pelos órfãos e pelas viúvas. Eu Te rogo, Senhor, por aqueles que deixaram as crianças sem pai e as mulheres sem marido, porque todos os que espalham o mal, brevemente enfrentarão o julgamento da própria consciência.
Todos suplicam pelas mães que tiveram as vidas dos seus filhos ceifadas em plena juventude, pelo braço da violência assassina. Pelas mães que choram a ausência dos filhos que eram toda a sua alegria.
Mas eu, Senhor, Te peço pelos corações das mães que têm seus filhos encerrados nas prisões. Por aquelas que os receberam nos braços, os amamentaram e teceram mil sonhos de ventura e os viram todos destroçados.
Te peço, Senhor, pelas mães que sofrem por ouvirem muitos chamarem seus filhos de bandidos, de criminosos, de homens sem alma.
Muitos suplicam pelos que padecem fome. Eu Te suplico por aqueles que a provocam. Por aqueles que, tendo abarrotados os celeiros, mantêm as portas fechadas, esperando que o preço suba, que o mercado fique melhor para poderem ganhar maiores somas em dinheiro.
Todos pedem em favor dos que não têm acesso aos medicamentos, aos hospitais, a exames e a um tratamento digno.
Eu Te rogo por todos aqueles que fazem das suas possibilidades de servir ao semelhante uma oportunidade de conseguir ainda mais moedas para acrescentar nas suas contas bancárias.
Muitos estendem súplicas aos céus pelos idosos abandonados que vivem nos asilos, nas ruas, nas clínicas.
Eu Te suplico por aqueles que os abandonaram porque um dia colherão a exata medida do que estão semeando na atualidade.
Enfim, Senhor, enquanto todos rogam pelos infelizes e desgraçados, eu Te rogo por aqueles que sorriem mas apresentam o coração em chaga viva, por aqueles que parecem ser vencedores no mundo, mas que trazem na intimidade a mensagem da frustração, do desamor e da solidão.
Eu Te peço, Senhor, por todos os que se encontram no momento da semeadura infeliz porque, na época da colheita, sofrerão imensamente por todos os espinhos que terão de colher.
* * *
O primeiro ato que deveria assinalar o dia do cristão é a prece.
Não existe uma fórmula especial para orar. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração.
A qualidade principal da prece é ser clara, simples, sem frases inúteis.
Cada palavra deve ter alcance próprio, despertar uma ideia, pôr em vibração uma fibra da alma.
Orar por si mesmo é necessidade da criatura. Orar pelos que persistem no erro, é exercício de amor ao semelhante.


Redação do Momento Espírita.