Powered By Blogger

LT

SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sábado, 11 de agosto de 2012

exiga menos dos outros e cure a si proprio




Não seja um modelador de pessoas, modele a si próprio!

            Infelizmente a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Talvez pudéssemos excluir não mais que umas cem pessoas em todo o globo que talvez estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes!

            Onde isso repercute mais em nossas vidas?

            Com certeza em diversas áreas de nossa existência, mas sem dúvida alguma, principalmente nos relacionamentos.

            Tudo que criticamos em uma outra pessoa envolve a falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos, em cem por cento dos casos, que a outra ou as outras pessoas se comportem como nós achamos que ela ou elas devem se comportar.  E o pior, costumamos gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa se comporta de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.

            Não dá para negar que afinidades surgem naturalmente nas nossas vidas, e também não quero dizer que essas sintonias saudáveis entre pessoas não sejam importantes. Claro que são! Apenas quero lembrar que não costumamos nos relacionar com maior proximidade ou intimidade, com pessoas que não se comportam como achamos que elas devem se comportar. E de novo, não me refiro a conduta moral, ética e valores, porque é claro que esses aspectos precisam ser sempre ponderados nos relacionamentos que temos em todos os níveis. Não vou escolher um estelionatário para sócio, sabendo que o passado dele é envolvido por atitudes criminosas ou no mínimo suspeitas. Também teremos dificuldade de confiar em alguém que já agiu de modo errado em outra circunstância. Então devemos sim escolher relacionamentos que estejam na mesma sintonia de valores e código moral, mas as emoções... Essas nos enganam.

            É comum você não gostar de uma pessoa simplesmente porque ela tem um tom de voz excessivamente grave, ou agudo, ou baixo, ou alto.  Como você tem registros internos de não tolerar oscilações de voz em qualquer pessoa, então quando conhece e se relaciona com alguém assim, nitidamente irá se irritar também.

            Esse é apenas um exemplo.

            Você pode ter uma crença interna que pessoas com sotaque do sul são antipáticas. Uma vez que você conhece alguém assim, imediatamente já se fecha porque não gosta daquele tipo de sotaque.

            Tudo que buscamos externamente traduz o que sentimos internamente. Estamos o tempo todo buscando conforto, buscando “acomodar” as nossas emoções da melhor maneira dentro de nós mesmos. Procuramos o conforto em todos os sentidos, é natural, pois queremos nos sentir bem. É aí que um grande erro começa, pois sem querer, ou sem perceber, e pior ainda, sem ter o mínimo direito, começamos a modelar pessoas!

            Modelamos as pessoas controlando os relacionamentos em todos os níveis, fazendo de tudo para que elas se comportem da forma como mais nos conforta!

            Quanta arrogância!

            Não se assuste, apenas reflita, pois eu faço, você faz e todos nós fazemos!  Aceite essa verdade atual, o amor incondicional ainda não está impregnado em nossas veias! O nosso amor é totalmente condicional.

            Duvida de mim? Acha que eu estou exagerando? Acha mesmo?

            Então vamos refletir um pouco...

            Por que gostamos de determinada pessoa, seja em qualquer nível de relacionamento?

            Porque necessariamente essa pessoa é alguém que também que nos retribui afetos, que faz coisas que nos agradam, que faz com que sintamos emoções positivas, certo?

            E se essa pessoa parar de se comportar assim?  E se as atitudes dela não necessariamente agradarem mais?  Nós continuaremos amando essa pessoa?

            Provavelmente manteremos um resquício de amor, mas muita coisa vai mudar nessa relação.  Salvo os casos de mães e filhos, em que podemos encontrar uma grande intensidade do verdadeiro amor incondicional, nas outras relações, dificilmente o magnetismo que une essa união irá continuar existindo. Isso porque não gostamos exatamente de outra pessoa, mas do que ela faz por nós, ou melhor, da emoção que ela desperta, como por exemplo: carinho, alegria, conforto, acolhimento, aceitação, etc.

            E se a pessoa por meio de outras atitudes não mais estimular essas emoções em nós? Nós continuaremos a gostar dela da mesma forma?

            Provavelmente não, exceto no caso de mães, como já comentado!

            Quando as pessoas próximas a nós começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos – porque todo mundo muda – e essa mudança não necessariamente agradar, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complicar porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser!

            Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!

            Esse não é um bom caminho! Definitivamente não é!

            E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?

            Aprendendo a aceitar as pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz.

            Quando o comportamento de alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais tortuoso, mais custoso, mais escuro.  Nessas situações de divergências olhe para dentro de você e perceba quais são as emoções que surgem com a situação. É o ciúmes, o medo de perder, a necessidade de aprovação, a ansiedade, o pessimismo, seja qual for a emoção negativa, preste atenção nela e não dê tanto foco naquelas atitudes alheias que você julga equivocada.

            Dando atenção ao seu Eu interior você perceberá que sempre busca relações que lhe tragam conforto emocional de acordo com suas crenças, e que sempre que esse seu (e unicamente seu) código emocional interno for quebrado por atitudes alheias julgadas por você como destoantes, então as mágoas, os conflitos e as confusões começarão.  Uma vez que você parar de procurar relações com o objetivo de confortar as suas emoções internas, mas principalmente com a ideia de conviver bem com o mundo, encontrando plenitude e bem viver, você perceberá uma mudança drástica na qualidade de seus relacionamentos.

            Não seja um modelador de pessoas, seja um modelador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para estabelecer relações pautadas no amor e consequentemente na verdade, ou melhor dizendo: a verdade que liberta!         fonte jorge barbosa

as decepçoes e a bondade divina


"A felicidade não é deste Mundo" constitui uma citação bastante conhecida.

Ela corresponde a uma realidade, pois raramente no Mundo se conjuga tudo o que se acha necessário para alguém ser perfeitamente feliz.

Saúde, mocidade, beleza e dinheiro entram nessa equação.

Contudo, mesmo na presença de tais fatores objetivos, muitas vezes a criatura padece de tormentos íntimos.

Vêem-se com freqüência seres aparentemente privilegiados a reclamar da vida.

Consultórios de psicólogos e psiquiatras também são freqüentados por aqueles a quem se imaginaria felizes e saciados.

Mas a ampla maioria dos seres humanos debate-se com inúmeros problemas.

Nos mais variados planos da existência, os dramas se sucedem.

Dificuldades financeiras, de relacionamento ou de saúde clamam por atenção.

Perante as naturais decepções do Mundo, por vezes as criaturas se rebelam.

Quando alcançadas por experiências dilacerantes, imaginam-se abandonadas por Deus.

Esse modo de sentir revela uma compreensão muito restrita da vida.

Ele até seria razoável, caso tudo se esgotasse em uma única existência material.

Perante a vida que segue pujante além do túmulo, os problemas materiais diminuem de importância.

Em face desse amplo contexto, dificuldades não são tragédias, mas simples desafios.

Em cada homem reside um Anjo em perspectiva.

Ele é brindado com as experiências necessárias para atingir o seu augusto potencial.

As dores, por maiores que sejam, sempre passam.

Mesmo uma enfermidade incurável tem o seu término.

Após a morte do corpo físico, o Espírito prossegue sua jornada.

Se conseguiu passar com dignidade pelo teste, ressurge mais forte e virtuoso.

Caso tenha se permitido reclamações e revoltas, terá de refazer a lição.

Convém ter isso em mente ao enfrentar as crises da vida.

Deus é um Pai amoroso e bom.

Ele não Se rejubila em torturar Suas criaturas.

As dores do Mundo têm finalidades transcendentes.

A maioria é providenciada pelos próprios homens, com suas paixões e equívocos.

Todas elas constituem desafios.

Ninguém deve acalentar o masoquismo e se rejubilar em sofrer.

É preciso lutar para sair de todas as dificuldades e recuperar o bem-estar.

Mas em face de situações inelutáveis, quando nada se pode fazer, é necessário pensar na bondade Divina.

Ela não se revela apenas quando tudo parece estar sob um céu azul, nas mesas fartas e nos sorrisos radiantes.

A bondade de Deus também se manifesta no sofrimento que torna o homem mais apto a compreender a dor do semelhante.

Ela está presente nas situações constrangedoras que minam o orgulho, a vaidade e a indiferença.

A vida na Terra é passageira e se destina ao burilamento do ser.

O viver terreno propicia resgate de equívocos do pretérito e preparação para etapas sublimes do existir imortal.

Em um mundo material e ainda bastante inferior, os entrechoques e as decepções são inevitáveis.

Apenas uma fé viva na bondade Divina permite que o homem preserve seu coração livre de amargura.

Pense nisso.. redaçao momento espirita
 
redaçao momento espirita

os braços de meu pai



"Haverá lugar mais seguro no mundo, do que os braços de meu pai?
Haverá abraço mais forte, presença mais certa, do que a certeza de meu pai?
Depois de partir tantas vezes, depois de lutar tantas vezes, haverá outro lar para onde eu possa voltar, senão para a mansão do coração de meu pai?
Haverá professor mais dedicado, médico mais experiente, conselheiro mais sábio do que este?
Haverá olhos mais zelosos, ouvidos mais atentos, lágrimas mais sentidas, sorrisos mais serenos do que os dele?
Existirá mais alguém no mundo que lute por mim como ele? Que se esqueça de suas necessidades pensando nas minhas? Que esteja lá, em qualquer lugar, a qualquer hora, por seu filho?
Existirá mais alguém no mundo que renuncie a seus sonhos pessoais por mim, e que chegue até a tornar os meus sonhares os seus próprios, por muito me amar, e por muito querer me ver feliz? Existirá alguém?
Raros são os corações como o dele. Raro como a chuva durante a estiagem. Raro como o sol nas noites eternas dos pólos terrenos.”
Nossos pais são únicos. São destas almas que Deus, em sua bondade sem fim, coloca em nossas vidas, para torná-las completas.
Nossos pais são únicos. São as estrelas que permanecem no firmamento, dando-nos a beleza e a luz da noite, sem nada exigir em troca.
São tão valorosos, que mesmo após se tornarem invisíveis aos olhos, e serem vistos apenas em fotografias e sonhos, continuam conosco, com o amor de sempre, com o abraço seguro de todas as horas.
É por tudo isso que preciso lhe dizer, pai, não somente hoje, mais em todas as manhãs que a vida nos proporcionar; que se meus passos são mais certos hoje, é porque souberam acompanhar os seus; que se hoje sou mais responsável, é porque minha responsabilidade se espelhou na sua; e que se hoje sonho em ser pai, é porque tive em você a maior de todas as inspirações.
Não sabemos ao certo o tempo em que estaremos juntos, aqui, nesta jornada, mas saiba que nada me fará mais feliz no futuro do que reencontrá-lo, tantas e tantas vezes, em tantas e tantas vidas, porque jamais existirá lugar mais seguro no mundo, do que os seus braços, meu pai querido.
Minhas preces têm em seus versos o seu nome.
Meu espelho tem as feições que seu semblante me emprestou.
Minha fé tem a sua certeza, a sua confiança.
Meu coração tem as sementes das suas virtudes, e o livro da história de minha felicidade, tem em todas suas páginas, a palavra “pai”.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no poema “Os braços de meu pai” – autor desconhecido.
Visite Amigos de Paz e Fraternidade em: http://apoiofraterno.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

familia 10



Um desafio chamado Família - 10
Centro Espírita Caminheiros do Bem
"A MELHOR ESCOLA AINDA É O LAR, ONDE A CRIATURA DEVE RECEBER AS BASES DO SENTIMENTO E DO CARÁTER." (Emmanuel – O Consolador – item 110)
Vivemos uma época de profundas transformações quando os valores que regem a sociedade estão sendo questionados. Como nos dias atuais nunca se buscou tanto o prazer e a satisfação doentia das paixões, contudo, ao mesmo tempo, nunca se sentiu tanta falta de orientação e amparo à família que possam preparar o homem para a modernidade, sem levá-lo à bancarrota moral.
Sem dúvida, as mudanças fazem parte do processo de evolução. Somente com a luz viva da verdade espiritual, com o conhecimento da reencarnação, com o entendimento da destinação evolutiva do homem, com a compreensão da lei de ação e reação, o ser humano conseguirá captar a importância da busca pela riqueza espiritual, cumprindo o mister de renovar a sociedade, renovar os homens.
A renovação das criaturas se fará através da EDUCAÇÃO. A educação se inicia na infância, desde os primeiros momentos do espírito encarnado. E a responsabilidade de educar estas almas que retornam compete aos PAIS.
Se há grande importância em dirigir um carro, dirigir uma empresa, maior ainda é a importância de dirigir um espírito eterno em seus primeiros passos na presente encarnação. As situações meramente humanas passam, mas a moral, o caráter, os sentimentos são elementos divinos que caracterizam a alma, que na infância se encontra predisposta à chance de reajustar-se e aprender novas lições.
Em Allan Kardec temos magistral questão: "Pode considerar-se como missão a paternidade? É, sem contestação possível, uma verdadeira missão. É ao mesmo tempo grandíssimo dever e que envolve, mais do que o que pensa o homem, a sua responsabilidade quanto ao futuro".
O compromisso de sermos pais ou mães foram assumidos na Pátria Espiritual e reafirmados por ocasião de nosso casamento, na formação da nova família. A responsabilidade dos pais é imensa na educação dos filhos. Não somente na preocupação de dar-lhes alimento, vestuário, lazer, escola, conforto, mas principalmente na dedicação em colocar-lhes no coração os sentimentos e virtudes que os orientarão e lhes iluminarão os caminhos.
Novamente Kardec elucida: "Os espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho".
Deste modo, ninguém poderá subtrair dos genitores a responsabilidade da tarefa.
Isto não significa, em hipótese alguma, que os pais devam realizar uma incrível "mágica" e transformar seus filhos em "anjos" em alguns anos de convivência. O que Jesus nos pede é que sejamos sempre esforçados e dedicados a tão importante encargo, não desanimando ante as dificuldades ou desprezando o lar pela busca obsessiva dos fatores transitórios.
O Espírito não se modificará profundamente de um momento para outro. Porém, todo bom exemplo, toda boa palavra, toda corrigenda sincera, todo diálogo, toda energia, todo carinho, toda disciplina e todo amor jamais se perderão, mesmo que tenham sido encaminhados a um coração endurecido pelo mal, ainda carregando muitas dificuldades.
Não haverá consciência atormentada quando formos pais leais, devotados e sinceros, mesmo com a tristeza de ver nossos filhos incursionando pelos caminhos do desequilíbrio e da ilusão. O que causará grande tormenta em nossa consciência será a preguiça no exercício de nosso papel paterno/materno, o amor sem limites que cega, a profunda má vontade de grande parte dos pais que acham já saberem tudo, não enxergando suas falhas, e a falta de humildade em reconhecer-nos ainda insipientes quanto aos conhecimentos acerca da educação. Não somos responsáveis pelas imperfeições de nossos filhos, mas, sim, se adubamos essas tendências infelizes ou se não as combatemos quanto podíamos.
O mais importante não é darmos "shows" de virtudes paternais, e sim que nossos filhos, ao deixarem a vida física, estejam mais enriquecidos espiritualmente e moralmente do que quando chegaram a ela, mesmo que teimem em recalcitrar, resistindo teimosamente em abandonar às próprias sombras. Somente haverá um mundo melhor com o bom desempenho da tarefa educativa por parte dos pais nos lares.
Santo Agostinho esclarece-nos: "Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem conservar tranqüila a consciência".
Para os pais espíritas o grau de compromisso aumenta, tendo em vista o rico e inestimável material que trazem em mãos: a DOUTRINA ESPÍRITA. Com o horizonte descerrado pelo Espiritismo, a compreensão dilatada da realidade espiritual, o trabalho educativo ganha uma dimensão mais profunda e as possibilidades de acerto se multiplicam. Compete a estes pais aproveitarem a fecundidade destes recursos.
Devemos desenvolver o caráter de nossos tutelados, ministrar-lhes as noções religiosas imprescindíveis, oferecer-lhes o melhor esforço de exemplificação, dar-lhes assistência material e moral constante, indicar-lhes um rumo certo a seguir, orientar-lhes constante e carinhosamente, apoiá-los, protegê-los, ajudá-los, ser-lhes amigos, amá-los, animá-los em seus ideais, incentivá-los em suas virtudes, auxiliá-los a enfrentarem as influências perniciosas, a invigilância, a ignorância.
A educação está hoje complicada pelos convites e estímulos que despertam nossos filhos cada vez mais cedo para as ilusões humanas. Precisamos mostrar a eles todos os perigos que irão encontrar quando tiverem que caminhar com as próprias pernas. O grande trabalho dos pais não é esconder o filho dos problemas, e sim prepará-los, dando-lhes as armas com as quais poderá triunfar sobre estes desafios.
Podemos dizer que, antes de conhecer o Espiritismo, educar era difícil; agora, com o Espiritismo, continua e às vezes até aumenta a dificuldade. Só que estaremos tão mais bem preparados que, a par da dificuldade, produzimos e acertamos mais.
E, para isso, procuremos na Casa Espírita a escola da alma que nos amparará e iluminará na grande missão a cumprir. Aos pais e dirigentes espíritas envia-se o alerta: que em todos os agrupamentos espíritas nasçam atividades voltadas para a preparação e apoio aos pais.
Estejamos prontos para o mister! Abracemos nossa grande missão! O Terceiro Milênio é construção a se iniciar em cada um dos lares da Terra! Tomai da enxada e começai a sementeira...
QUE NÓS, PAIS ESPÍRITAS, SEJAMOS OS TRADUTORES DE JESUS JUNTO A NOSSOS FILHOS, ILUMINADOS PELO EVANGELHO, EDUCANDO-OS COM SEGURANÇA E CONVICÇÃO.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

executivo e pai



 
Ser um executivo de sucesso e pai, ao mesmo tempo, parece impossível.
A empresa exige excessiva dedicação e há executivos que chegam a passar cento e oitenta dias por ano entre aeroportos, táxis e hotéis.
Estudos feitos na Califórnia indicam que um pai típico da década de sessenta costumava passar quarenta e cinco minutos por dia com os filhos. Três décadas depois, esse tempo foi reduzido para seis minutos.
O empresário americano, Tom Hirschfeld, de trinta e seis anos, afirma, no entanto, que é possível ser um ótimo executivo e um ótimo pai.
Com dois filhos, de cinco e dois anos, diz que um pai que consegue driblar as manhas e vontades de um filho de cinco anos, por exemplo, tem todas as condições para tirar de letra quaisquer problemas com um funcionário talentoso, mas complicado.
Homens de negócios, bons empresários, diz ele, podem ser ótimos pais. Assim, aconselha: Conheça seu filho. Descubra os gostos dele, seus amigos e inimigos. Gaste algumas horas com ele.
Faça com que seu filho tenha confiança em você. Marque presença. Administre sua agenda e esteja presente nos momentos importantes da vida dele.
Saiba quando e a quem delegar a sua substituição. Assim, não deixe a babá levar o seu filho para a cama só porque você quer assistir o segundo tempo do futebol na TV. Aproveite e esteja com ele.
Faça a oração da noite e se enterneça com as rogativas dele a Deus, que vão do papai e mamãe ao gatinho doente da prima.
Supervisione a escovação dos dentes, a troca do pijama e descubra como ele está crescendo, vencendo suas barreiras.
Resista à tentação de deixar seu filho aos cuidados da televisão ou do computador. Nada é tão importante como a presença, o toque, a palavra.
Não há necessidade de estar cem por cento do tempo com os filhos, mas aprenda a reservar um bom tempo para a família.
O restante é seu, não importando o que você faça com ele.
E não se esqueça que é preciso ter disciplina, pois a melhor forma de ensinar ainda é o exemplo. E o melhor caminho é o diálogo.
*   *   *
No trato com os filhos, seja sempre imparcial, a fim de não incorrer em injustiças.
Mas não confunda justiça com igualdade. Cada filho, por sua personalidade única, deve ser tratado de forma diferente.
Dose, portanto, sua energia com uns e outros.
Com certeza, a tarefa não é fácil. Contudo, você tem um aliado invencível: Deus, nosso Pai, que sempre está ao seu lado e lhe responderá às indagações que Lhe dirigir pela prece sincera.
Redação do Momento Espírita,

pregaçoes



 
A modernidade é rica de meios para que as pessoas externem seus pensamentos.
Mediante os recursos da internet, muitas cotidianamente partilham com o mundo o seu modo de ver a vida.
Em blogs, redes sociais, colunas virtuais e vídeos, democratizou-se e ampliou-se a exposição pessoal.
Nesse ambiente, são constantes as críticas ao comportamento alheio.
Também são habituais as frases de efeito postas para circular.
Pensamentos de grandes vultos são relembrados e frisados.
Tudo isso tem um grande potencial renovador.
Mas para que seja mesmo positivo, convém refletir sobre uma passagem do Evangelho.
Nela, Jesus convida seus discípulos para irem juntos às aldeias vizinhas, para que Ele ali também pregasse.
E afirma que foi para a atividade de pregação que veio ao mundo.
É interessante pensar a respeito do significado do conceito de pregação.
Ele tem sido deturpado com frequência, para justificar muita falação inconsequente.
Por certo, Jesus incluía no ato de pregar todos os gestos sacrificiais de sua vida.
Ele não só falava, mas também exemplificava.
Geralmente, vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.
A ciência oficial dispõe de cátedras.
A política possui tribunas.
A religião fala de púlpitos.
Contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam por dois modos diferentes de agir.
Exibem certas atitudes quando pregam, mas adotam outras quando em atividade diária.
Disso resulta uma grave perturbação geral.
Afinal, os ouvintes também se sentem à vontade para mudar a roupa do caráter.
Em situação semelhante se encontram muitos dos que bradam contra o mal por meio da internet.
Eles reclamam da desonestidade alheia.
Apontam que alguém deveria tomar providências ou adotar medidas para salvar o semelhante.
Mas raramente se dispõem a fazer algo de efetivo para que o mundo se torne melhor.
Também por vezes quem reclama do governo ou dos políticos segue sem cumprir os seus deveres.
Não trata de bem educar seus filhos.
Não dá a devida atenção a seu cônjuge, não cuida de seus pais velhos ou enfermos.
Ou sonega tributos, procura levar vantagem quando a oportunidade aparece.
É uma grave incoerência apontar o erro no comportamento dos outros e não cumprir os próprios deveres com retidão.
Toda dissertação moldada no bem é útil.
Jesus veio ao mundo para isso.
Pregou a verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou a necessidade do amor para a solução dos problemas.
No entanto, misturou palavras e testemunhos vivos, desde a primeira palavra de Seu apostolado até a cruz.
Por pregação, portanto, Jesus entendia igualmente os sacrifícios da vida.
Seu despojamento no Calvário é a prova viva disso.
Pense a respeito.
 
Redação do Momento Espírita, 

domingo, 5 de agosto de 2012

abra a porta

Abre a Porta


Livro: Vinha de Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"E havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." - (JOÃO, 20:22.)

Profundamente expressivas as palavras de Jesus aos discípulos, nas primeiras manifestações depois do Calvário.

Comparecendo à reunião dos companheiros, espalha sobre eles o seu espírito de amor e vida, exclamando: "Recebei o Espírito Santo."

Por que não se ligaram as bênçãos do Senhor, automaticamente, aos aprendizes?

por que não transmitiu Jesus, pura e simplesmente, o seu poder divino aos sucessores?

Ele, que distribuíra dádivas de saúde, bênçãos de paz, recomendava aos discípulos recebessem os divinos dons espirituais. Por que não impor semelhante obrigação?

É que o Mestre não violentaria o santuário de cada filho de Deus, nem mesmo por amor.

Cada espírito guarda seu próprio tesouro e abrirá suas portas sagradas à comunhão com o Eterno Pai.

O Criador oferece à semente o sol e a chuva, o clima e o campo, a defesa e o adubo, o cuidado dos lavradores e a bênção das estações, mas a semente terá que germinar por si mesma, elevando-se para a luz solar.

O homem recebe, igualmente, o Sol da Providência e a chuva de dádivas, as facilidades da cooperação e o campo da oportunidade, a defesa do amor e o adubo do sofrimento, o carinho dos mensageiros de Jesus e a bênção das experiências diversas; todavia, somos constrangidos a romper por nós mesmos os envoltórios inferiores, elevando-nos para a Luz Divina.

As inspirações e os desígnios do Mestre permanecem a volta de nossa alma, sugerindo modificações úteis, induzindo-nos à legítima compreensão da vida, iluminando-nos através da consciência superior, entretanto, está em nós abrir-lhes ou não a porta interna.

Cessemos, pois, a guerra de nossas criações inferiores do passado e entreguemo-nos, cada dia, às realizações novas de Deus, instituídas a nosso favor, perseverando em receber, no caminho, os dons da renovação constante, em Cristo, para a vida eterna.