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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

POBREZA


Dia desses alguém se encontrou com um indivíduo e, olhando-o, falou: Pobre homem rico.

Estranho! Afinal, é rico ou pobre? - Perguntou alguém que passava, no momento.

A resposta veio nos seguintes termos: O pobre homem rico é aquele que é dono de várias fazendas, de bônus, ações de várias companhias e uma grande conta corrente no banco mas é avarento.

É pobre porque sua mente é a essência da pobreza. Porque sempre tem medo de gastar alguns centavos. Suspeita de todo mundo. Preocupa-se com tudo o que tem e que lhe parece pouco.

A pobreza não é carência de coisas: é um estado de ânimo. Não são ricos os que têm tudo em abundância.

Só se é rico quando o dinheiro não nos preocupa. Se temos dois reais e nos lamentamos por não ter mais, somos mais ricos do que aquele que tem dois milhões e não pode dormir porque não tem quatro.

Pobreza não é carência: é a pressão da carência. A pobreza está na mente, não no bolso.

O pobre homem rico se angustia pela conta do supermercado que é muito alta. Também porque consome eletricidade, gás e gasolina. Sempre está procurando o modo de diminuir o salário dos empregados.

Dói quando sua mulher lhe pede dinheiro. Angustia-se pelo gasto de seus filhos.

Os pedidos de aumento de salário de seus empregados lhe ardem mais do que ácido que lhe fosse colocado sobre a pele.

Enfim, ele tem os sintomas da pobreza.

Em verdade, a finalidade do dinheiro é proporcionar comodidade, afastar temores, permitir uma vida de liberdade espiritual. Se não desfrutamos dessas vantagens, não importando quanto tenhamos, somos como o pobre homem rico.

Mas, se podemos experimentar essa sensação de liberdade, essa confiança no amanhã, essa ideia de abundância que se diz que o dinheiro proporciona, seremos ricos, mesmo sendo pobres.

Se desejamos ser ricos, sejamos. É mais fácil do que se fazer rico.

O dinheiro em si mesmo não significa nada. Seu verdadeiro valor está no que com ele possamos realizar em favor dos outros e de nós mesmos. Essa é a autêntica finalidade do dinheiro.

*   *   *

Se pensamos muito em dinheiro, ali estará o nosso tesouro.

Se os nossos pensamentos estão no amor, ali também estará o nosso tesouro.

Se valorizamos a tônica do dinheiro, nossos valores são materiais.

Se nossos pensamentos são nobres e altruístas, se pensamos e nos ocupamos em amar, o nosso tesouro não acabará com as crises econômicas, nem com as desvalorizações. Isso porque o espiritual não acaba nunca.

Enriqueçamo-nos com as coisas imperecíveis. Seremos então ricos, fortes e nossas riquezas estarão sempre conosco.



Redação do Momento Espírita,

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O FAROL



Em meio ao mar, surge a construção de pedras, solene. É um farol, destinado a orientar o rumo dos viajores, nas noites escuras.

Quem quer que viaje em alto mar se sente seguro quando, em meio à escuridão, vê surgir o farol.

Ele está lá para servir, para advertir, para salvar.

A sua luz se projeta a distâncias enormes e, espancando a escuridão, permite que os que navegam possam perceber a proximidade dos recifes, os perigos imersos na noite.

O mar investe contra ele, noite e dia. Lança sobre ele as suas ondas, com furor. Vagas enormes lambem as pedras que se erguem, majestosas.

No fluxo e refluxo das ondas, o farol continua a iluminar, imperturbável.

Seu objetivo é servir. Noite após noite, ele estende a sua luz. Não se incomoda com os continuados e perigosos golpes que o mar lhe desfere.

Se, em algumas noites, ninguém se aproxima, desejando a sua orientação, também não se perturba.

Solitário, ele lança sua luminosidade, sem se preocupar com o isolamento.

Ele continua a postos para qualquer eventualidade, quando a necessidade surja, quando alguém precise dele.

* * *

No mar das experiências em que nos encontramos, aprendamos a trabalhar e cooperar, sem desânimo.

Permaneçamos sempre a postos, prontos a estender as mãos a quem necessite. Poderá ser um amigo, um irmão ou simplesmente alguém a quem nunca vimos.

Com certeza não solucionaremos todos os problemas do mundo. No entanto, podemos contribuir para que isso aconteça.

Se não podemos impedir a guerra, temos recursos para evitar as discussões perturbadoras que nos alcançam.

Se não conseguimos alimentar a multidão esfaimada, podemos oferecer o pão generoso para alguém.

Se não dispomos de saúde para doar aos enfermos, podemos socorrer alguém que sofre dores, oferecendo a medicação devida. Talvez possamos ser o intermediário entre o doente e o hospital, facilitando-lhe o internamento.

Se não podemos resolver a questão do analfabetismo, podemos criar condições propícias para que alguém tenha acesso à escola.

Mais do que isso. Podemos nos interessar pelos filhos dos que nos servem, buscando saber se não lhes faltam cadernos e livros, para a continuidade dos estudos básicos.

Enfim, o importante é continuarmos a fazer a nossa parte, contribuindo com a claridade que possamos projetar, por mínima que seja.

Imitemos o farol em pleno mar. Aprendamos a fazer luz.

* * *

A maior glória da alma que deseja ser feliz é transformar-se em luz na estrada de alguém.

O raio de luz penetra a furna, levando claridade. Estende-se sobre o vale sombrio e desata o verdor da paisagem.

Atinge a gota d'água e a transforma em um diamante finíssimo.

Viaja pelo ar e aquece as vidas.

Como a luz, podemos desfazer sombras nos corações e drenar pântanos nas almas. Podemos refazer esperanças e projetar alegrias.

Enfim, como raios de luz espalhemos brilho e calor, beleza, harmonia e segurança.



Redação do Momento Espírita,