Powered By Blogger

LT

SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

espiritualidade na vida diaria


ESPIRITUALIDADE NA VIDA DIÁRIA

            Seja qual for a religião que venhamos a seguir o fato é que o seu estudo doutrinário e a frequência em seus templos por si só não nos garantem a experiência em Deus.
            Falar e ouvir a palavra de Deus dissociada da ação não nos aproxima Dele. Portanto a pergunta que devemos fazer a nós mesmos é: Como está a nossa vida? Quais são os sentimentos que carregamos em nossos corações? Como temos experimentado a presença de Deus em nossas vidas?
            A espiritualidade em sua essência consiste em saber justamente como viver. Ou seja, como viver com consciência e adotando atitudes positivas em relação a nós mesmos, aos outros e a toda manifestação divina.
            Note que, mesmo tendo muito conhecimento doutrinário, muitas pessoas permanecem estagnadas espiritualmente, isso porque não se esforçam para colocar em prática o que estudam e não raras as vezes, cobram essa prática de todos aqueles que estão à sua volta.
            Além de todo o conhecimento que podemos adquirir por meio das religiões é preciso verdadeiramente querer abraçar ao projeto divino de nossa própria evolução.
            Sabemos que são considerados Bem-aventurados os mansos e pacíficos, por exemplo, mas porque dentro do nosso próprio lar não exercitamos a paciência e a doçura? Se Jesus nos ensinou a perdoar, porque nos deixamos envolver pelo orgulho por anos e anos, deixando de nos relacionar com alguém?
            Queremos que Deus nos agrade, nos dê bençãos, mas, o que estamos oferecendo a Ele? O sacrifício mais agradável a Deus é justamente nos conciliarmos com aqueles que entendemos ser nossos inimigos.
            Há uma passagem interessante na Bíblia, em Coríntios que diz, ainda que nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo se renova de dia em dia. Da mesma forma, Chico Xavier também nos alertou que embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar agora e fazer um novo fim. Isso tudo significa que não importa o passado e a idade de cada um de nós, se temos dez, trinta, quarenta ou setenta anos. Qualquer tempo é tempo para despertarmos e nos voltarmos para Deus, por meio da prática dos ensinamentos de nosso Mestre Jesus. Daí o entendimento de que quem está em Cristo, nova criatura se torna e tudo se faz novo.
            Portanto, toda vez que nos dirigirmos a um templo religioso, nosso propósito deve ser o de recarregarmos a nossa energia, de expandirmos a nossa consciência e, ao deixar esse templo, nosso propósito deve ser o de estreitarmos nossos laços mais sagrados, que são os laços que nos unem ao Pai, por meio de nossos pensamentos, palavras e ações.
            Quando buscamos o nosso próprio aperfeiçoamento moral, nos aproximamos de Deus e, consequentemente criamos um estado de bem-estar em nós.
            Busquemos esse bem-estar qualificando nossos pensamentos, exercitando a paciência, ofertando presentes e serviços espirituais, perdoando e alimentando nossa fé, a cada instante de nossas vidas.
Luz e Paz a todos!

POR:  ADRIANA AGUIAR BROTTI - Advogada, mediadora e pós-graduanda em Terapia Familia

domingo, 7 de outubro de 2012

o que e a felicidade

O QUE É A FELICIDADE?

Sabemos que felicidade é um estado no qual sentimos contentamento. Significa também êxito ou sucesso. E normalmente este sentimento está ligado a alguma situação que envolve alguém, ou alguma coisa. É difícil ser feliz sozinho. Até porque sozinho, nós nem temos como compartilhar esta felicidade. Em outras palavras, por mais que a conquista seja somente nossa, para obter a realização da mesma, precisamos nos relacionar com outras pessoas.
Só que por mais que haja envolvimento, o mérito é de quem fez, é de quem venceu e que neste caso, somos nós;
Por isso, Maria Sílvia Orlovas em Segredos de Mulher, diz que: “acreditar nas pessoas faz parte de aceitar a felicidade”. Isto porque acreditar nas pessoas é como acreditar em si mesmo. Diante desta visão, podemos dizer que aqueles que convivem conosco são nossos espelhos, nos mostram nossos limites e o quanto precisamos aceitar nossos desígnios. Fazem parte do cenário das nossas experiências para nos mostrar como ser feliz sozinho. Parece contraditório dizer que primeiro a felicidade é conquistada ou sentida através de algo ou alguém, e depois dizer que as pessoas refletem quem nós somos e nos mostram como podemos ser felizes sozinhos.
Pois bem, neste caso o que precisamos saber é que a nossa felicidade não depende de alguém, ela pode ser refletida ou compartilhada com outras pessoas. Porque quando a felicidade depende de outro indivíduo, nós não somos felizes de verdade, nós ficamos iludidos e depois de um tempo infelizes.
Mario Sérgio Cortella também nos fala que a felicidade é algo instantâneo e não permanente. E que nós só sentimos prazer em algo, quando não o temos. Ou seja, só sentimos felicidade quando sentimos falta daquilo que nos deixa feliz. Prova disto é que não nos sentimos felizes o tempo todo. Ficamos felizes apenas em alguns momentos.
Sendo assim, ele nos sugere que pensemos sobre o que é ser feliz. Ou o que nos deixa feliz. Se não existíssemos, que falta faríamos para o mundo?
Diante desta reflexão, a questão a ser percebida não é como vivemos, mas qual é o sentido daquilo que fazemos nesta vida. Por isso que não dá para viver no “piloto automático”, como se algum botão fosse apertado e nós fizéssemos as atividades diárias sem participar delas ativamente. Se as coisas são feitas sem sentido, sem sentimento, não conseguimos sentir contentamento. Obviamente que não ficamos contentes o tempo todo, porém podemos sentir mais instantes de felicidade do que viver sem sentimento algum.
Nesse ponto de vista, podemos dizer que a felicidade existe apenas em alguns momentos da nossa existência. Exemplos disso é o sabor de algo que comemos ou bebemos e que nos dá prazer; o abraço gostoso de um amigo; aquela música que adoramos e que compartilhamos com alguém; a capacidade de acariciar ou ser acariciado por alguém... E é nesse sentido que para sentir felicidade compartilhamos algo com alguém, porque se não tivesse alguém para servir ou vender a bebida ou a comida, não a teríamos; se não tivesse o amigo, não ganharíamos o abraço, e assim por diante. No entanto, o que não podemos é ficar presos a uma pessoa achando que ilusoriamente elas é que nos tornam felizes.

Portanto, essas situações nos proporcionam felicidade, porém não vivemos esta felicidade de forma contínua. Só sentimos as coisas boas por ausência. Depois que nos alimentamos; que recebemos o abraço e que a música acaba é que nos demos conta do estado que estes momentos nos proporcionaram. Nossa vida nos dá felicidade e prazer porque temos ausência disso. Se não tivéssemos sede, o líquido não teria sentido para nós, por exemplo.
Sendo assim, todas as experiências que vivemos precisam ser bem aproveitadas, sentidas e vividas. Mais uma vez a dica maior é viver o momento presente. Este instante sagrado, na maioria das vezes, é único. Pode ser que não haja outro. Por isso, é necessário ficar cada vez mais atento às coisas que fazemos e nas atividades que realizamos, pois assim poderemos ter mais momentos de felicidade, de contentamento.
E essa tal felicidade é a busca de qualquer ser humano que vive neste planeta. No entanto, poucos conseguem atingir algum instante em que se sintam felizes.
Então, a partir de hoje, pense no que te faz feliz e pratique mais isso. Da mesma forma, pense que falta você faria no mundo. Já que somos felizes por que sentimos ausência de algo, reflita sobre o que você faz para deixar as pessoas felizes.


POR CÁTIA BAZZAN – Autora do livro Ame quem você é – Saiba que a melhor escolha é a sua