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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sexta-feira, 25 de maio de 2012

JUSTIÇA E DISCURSO

As pessoas costumam discursar a respeito da justiça.

Em geral, o que não agrada é tido como injusto.

Esse hábito em muito se assemelha à forma pela qual as crianças veem o mundo.

O discurso infantil é centrado no atendimento dos próprios desejos.

Qualquer obstáculo é visto como indevido.

Essa infantilidade no modo de perceber o mundo se reflete nos mais variados contextos.

No trabalho, o designado para desempenhar uma tarefa árdua ou dar uma notícia desagradável sente-se injustiçado.

Dentre os filhos, se um precisa devotar mais tempo a pais velhos ou enfermos, a percepção costuma ser essa.

Esse sentir focado no egoísmo também assume outros contornos.

Ganha importância na sociedade a cultura da indenização.

Ao menor transtorno, busca-se responsabilizar o pretenso causador.

Em face de desentendimentos, procura-se colocar tudo em pratos limpos.

É como se ninguém estivesse disposto a compreender, a contemporizar e a perdoar.

Contudo, o discurso da busca de justiça muitas vezes disfarça o sentimento de vingança.

No mundo, muitos crimes se praticam sob a justificativa de se estar fazendo ou buscando justiça.

Para quem se afirma cristão, é imperioso refletir um pouco antes de trilhar esse caminho.

Jesus sempre se posicionou com bastante firmeza.

Defendeu a mulher adúltera, em face de quem queria apedrejá-la.

Sustentou com vigor que o templo fosse utilizado de forma santa, em vez de se converter em um mercado.

Ele se mantinha vigilante em todos os atos alusivos à justiça para com os outros.

Nunca lhe faltou coragem e nem capacidade de argumentação.

Contudo, quando encaminhado à cruz, não clamou pela justiça dos homens.

Ao assim agir, sinalizou a grandeza que existe em abdicar das próprias razões, em prol de um objetivo maior.

Por certo, tal atitude não implicou desconsideração para com o trabalho dos juízes honestos no mundo.

Mas estabeleceu um padrão de prudência para todos os discípulos de seu evangelho.

Quando em pauta interesses alheios, é importante atentar para o estrito cumprimento dos imperativos legais.

Entretanto, quando os assuntos difíceis e dolorosos envolvem o eu, convém moderar os impulsos de reivindicação.

A visão humana é incompleta para perceber a extensão dos dramas que se apresentam.

Muitas vezes, a aparente injustiça que se vive representa o resgate de graves equívocos do passado.

É difícil ter certeza quanto à própria posição perante a vida, considerada nos termos mais vastos de várias encarnações.

Na dúvida, a abstenção de reclamos é uma medida a ser considerada.

Antes de discursar contra qualquer injustiça pessoal, pense nisso.



Redação do Momento Espírita,

quarta-feira, 23 de maio de 2012

nascimentos

ideia dVocê tem e quantas pessoas nascem por minuto no mundo?

Inacreditavelmente, enquanto você ouve este texto, considerando cerca de cinco minutos, irão nascer por volta de mil pessoas no planeta.

Sim, são mais ou menos duzentos nascimentos por minuto, ou ainda, de três a quatro por segundo!

Será que conseguimos imaginar a alegria desses pais, dessas famílias, recebendo – alguns pela primeira vez – o milagre de um filho nos braços?

Em meio a tantas notícias ruins – que parecem vender melhor que as boas, nos meios de comunicação, faz-se necessário que pensemos na vida, e não apenas na violência, nos assassinatos e mortes drásticas.

O site breathingearth.com apresenta uma proposta muito interessante, com um desenho do mapa mundi animado, mostrando em cada país, em cada continente, alguns dados importantes, atualizados instantaneamente.

Entre eles a natalidade no globo, sendo assinalada com pequenas estrelas que vão piscando aqui e ali, conforme os nascimentos em cada lugar.

A representação com estrelas é muito significativa, aos olhos daqueles mais sensíveis às belezas da vida.

Cada estrela daquelas é uma nova encarnação, uma nova oportunidade, uma nova chance que um Espírito recebe do Criador.

Nascemos aqui e ali com objetivos certos e importantes.

Resgates, provas, missões – fazem-nos retornar ao cenário terrestre para que continuemos nossa caminhada rumo à tão sonhada felicidade.

Felicidade que vai sendo construída e gozada ao longo das próprias experiências, conforme vamos amadurecendo e encontrando os caminhos do amor.

Nascer é ganhar do Criador nova oportunidade, mas é também dar a si mesmo uma nova chance.

A grande maioria dos lares nos recebe de braços abertos, e nos corações dos pais temos aqueles que mais irão se esmerar para que tenhamos uma boa vida na Terra.

Voltar a viver pode significar um reaprisionamento para o Espírito, que precisa vestir novo corpo material, porém, por outro lado a reencarnação é libertadora.

Libertamo-nos das amarras de ódios antigos. Libertamo-nos da tristeza das experiências frustradas do passado. Libertamo-nos do nosso homem velho pois, a cada vida, temos a chance de moldar umnovo eu.

Renascer é libertar-se.

Quando nos dispomos a amar, quando nos dispomos a reconstruir o que nós mesmos destruímos, libertamo-nos da culpa, do medo, e passamos a caminhar de cabeça erguida. Isso é liberdade.

* * *

Pense nos duzentos renascimentos por minuto...

Quantos abraços... Quantas lágrimas... Quanta felicidade.

Que maravilha é esse ir e vir do planeta Terra!

Quantas experiências, quantos planos, quanto aprendizado.

Possivelmente você que nos ouve já nasceu há uns bons anos, mas é sempre tempo de voltar a pensar em renascer.

Renascer dentro da própria vida. Por que não? Tantas e tantas vezes quantasse fizer necessário.

Renascer da água e do Espírito, tal a Lei apontando o caminho da felicidade maior almejada.javascript:void(0)

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal momento espirita

terça-feira, 22 de maio de 2012

a doutrina espirita

A doutrina espírita

A doutrina espírita é definida como religião, filosofia e ciência, visando estudar e interpretar os ensinamentos do Cristo e as verdades universais, embasadas na lei de "causa e efeito", na imortalidade da alma, na justiça divina e na razão. Foi fundada pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, utilizando o codinome Allan Kardec, que reuniu estudos diversos das manifestações espontâneas e inexplicáveis que ocorriam na sociedade parisiense em meados do século XIX, a exemplo dos fenômenos das mesas girantes. Percebendo tratar-se de manifestações de espíritos desencarnados através de médiuns, Kardec se baseou nas três formas clássicas de conhecimento existente - Científica, Filosófica e Religiosa - para compreender os fenômenos, utilizando-se de métodos de pesquisa para codificar a base da doutrina a que deu o nome de Espiritismo.

O livro dos Espíritos, primeiro das cinco obras básicas, foi lançado em 1857 e possui 1.018 tópicos, no sistema perguntas e respostas à cerca da vida, da criação e dos mistérios da humanidade que Kardec copilou a partir de reuniões diversas com vários médiuns. A Doutrina Espírita não procura criar uma nova religião, apenas acrescentar à religião Cristã verdades universais e pensamentos renovadores. O Espiritismo segue os ensinamentos do Mestre Jesus e sua doutrina é baseada no amor e na caridade, semeadas pelo Cristo enquanto esteve encarnado no planeta.

O Espiritismo no Brasil

Chegando ao Brasil em 1865, o Espiritismo se espalhou, principalmente por sua prática da caridade, e hoje o país possui o maior número de praticantes da religião em todo mundo. Os médiuns mais conhecidos e as grandes contribuições a renovação da doutrina estão no Brasil e têm nas obras de André Luiz (pelo médium Chico Xavier) a maior contribuição à mesma.

A Federação Espírita foi fundada em 1884 e possui um departamento editorial com 400 títulos entre romances, mensagens contos e crônicas totalizando mais de 39 milhões de livros vendidos. Segundo o censo do IBGE de 2000, o país possui 2,3 milhões de espíritas, tendo a Federação Espírita 10 mil instituições catalogadas.

A codificação Espírita
A Base do Espiritismo se compõe em cinco obras básicas deixadas por Allan Kardec:
  • O Livro dos Espíritos – 1857
  • O Livro dos Médiuns – 1861
  • O Evangelho Segundo o Espiritismo – 1864
  • O Céu e o Inferno – 1865
  • A Gênese – 1868
Além do manual didático O Que é o Espiritismo (1859), que foi lançado para melhor promover a doutrina, em uma linguagem simples e direta.