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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sábado, 4 de junho de 2011

CONVITE AO PERDÃO

Francisco Cândido Xavier foi um homem que viveu semeando a palavra do Cristo. Através das suas atitudes, pregou a paz e ensinou a caridade. Sua vida foi um exemplo de conduta cristã.
Médium, viveu por noventa e dois anos, foi desprezado por muitos e durante sua vida sofreu ofensas e insultos, tendo passado imune a tudo.
Em uma de suas muitas frases que ficaram registradas, ele disse:
Graças a Deus, não me lembro de ter revidado a menor ofensa que sofri, certamente objetivando, todas elas, o meu aprendizado. E não me recordo de que tenha, conscientemente, magoado a quem quer que fosse.
Esta frase nos faz refletir sobre a forma como agimos diante das ofensas que sofremos. No cotidiano, nos deparamos com situações que põem à prova a nossa conduta.
São os olhares de desprezo ou de inveja. As palavras que ferem, humilham, magoam. As indelicadezas e os gestos que perturbam e ofendem.
São também as atitudes contínuas de omissão, de abandono dos deveres, ou de opressão, que acontecem entre irmãos, casais, pais e filhos, que vão se somando e se transformando em imensas mágoas.
É comum vermos famílias desestruturadas pelo cultivo da raiva, do rancor e da indelicadeza. Enfim, vemos com frequência, relações se esvaindo pela ausência do perdão.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz que nos atinja, enxerguemos o outro, que nos fere e magoa, como alguém que pode estar enfermo e precisando de ajuda.
E como escolhemos agir diante de quem nos ofende?
Quando procedemos da mesma forma que o outro, entrando na sua sintonia, revidando, seja com palavras ou com atitudes, estaremos deixando que o outro dite a nossa conduta.
Estaremos nos equiparando àquele que cometeu o gesto desequilibrado.
É certo que ficamos tristes quando alguém nos ofende, mas o que deveria mesmo nos entristecer, é quando somos nós os ofensores.
Trabalhar o perdão ao próximo, assim como o autoperdão, é um exercício diário que podemos nos propor. Todos nós somos capazes de perdoar.
Não nos esqueçamos de que, por diversas vezes, nós é que desejamos ser perdoados.
Temos que começar relevando e perdoando as leves ofensas, para que estejamos preparados, quando nos depararmos com situações mais delicadas que nos exijam essa virtude.
Perdoar também é doar. Ao perdoar estaremos doando entendimento, paciência, compreensão e o amor que purifica. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada.
Mas o perdão não é o esquecimento do fato. Por vezes, torna-se difícil eliminar da memória uma atitude que tenha nos ferido.
Perdoar é cessar de ter raiva, é deixar de nutrir em nós o ressentimento pela pessoa que nos causou a dor ou o gesto infeliz que nos atingiu.
Perdoar acalma, liberta, traz paz e harmonia às nossas vidas.
O verdadeiro perdão é aquele que vem do coração e não dos lábios.
Façamo-nos hoje o convite para que deixemos que o perdão triunfe sobre a mágoa e o ressentimento.
Redação do Momento Espírita.
Em 03.06.2011.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ELEGENDO PRIORIDADES

Elegendo prioridades

Quantas vezes você já se disse cansado, estressado, desanimado? Quantas vezes a vida lhe pareceu pesar sobre os ombros, como se carregasse o mundo e se sentiu quase a soçobrar?
Já se indagou, alguma vez, por que esse seu estado de ânimo?
Você poderá responder que é o cansaço da luta diária, que já não é tão jovem, que os anos contam na economia do corpo, que as forças já não são as mesmas, que as lutas recrudesceram.
Tudo isso pode ser verdade, parcialmente. No entanto, por vezes, elegemos alguns itens como prioritários em nossa vida, sem que realmente o sejam.
Isso nos remete a um fato que ouvimos e que buscaremos narrar, ao sabor da nossa própria emoção.
Certo professor costumava reunir, com alguma frequência, seus alunos, extraclasse, a fim de estreitarem laços de amizade. Sua casa era, de modo geral, o local onde se encontravam.
Numa dessas oportunidades, os rapazes começaram a falar dos seus desencantos, do seu cansaço, do estresse de que se sentiam acometidos.
Todos falavam e a tonalidade era a mesma. Então, o diligente professor foi até a cozinha e preparou chocolate quente.
O dia estava frio e a bebida era propícia. Trouxe uma grande jarra com o chocolate quente e a colocou sobre a mesa da sala.
Ao seu redor, colocou canecas de tamanhos, cores e tipos diferentes. Umas eram grandes, coloridas, bonitas. Algumas de porcelana, outras de cristal, outras de barro.
Logo, os rapazes, ávidos por beber algo quente, começaram a se servir, escolhendo as mais caras e vistosas canecas.
E a conversa continuou.
Passado algum tempo, esgotadas as reclamações, tomou a palavra o professor:
Jovens, vejo que todos apreciaram o chocolate quente. Vocês se deram conta de que cada um, de forma rápida, procurou apanhar a caneca mais bonita, mais preciosa?
Embora vocês achem normal desejarem somente as melhores coisas para si, é aí que está a fonte de seus problemas.
A caneca não acrescenta nada à qualidade da bebida. Na maioria das vezes, é apenas mais cara. Às vezes, até esconde o que estamos bebendo.
No entanto, o que todos queriam era o chocolate, não é verdade?
A caneca é apenas o recipiente, que não tem o condão de alterar a substância que contém.
Vejam bem: o chocolate quente é a vida que Deus nos dá. Emprego, dinheiro e a posição na sociedade são as canecas.
São ferramentas que fazem parte da vida. As canecas que vocês têm nas mãos não definem, nem mudam a qualidade de vida que vocês vivem.
Às vezes nos concentramos nas canecas, deixamos de saborear o chocolate quente que Deus nos tem ofertado.
Lembrem-se de que Deus provê o chocolate. Ele não escolhe a caneca.
* * *
Lembremos que as pessoas felizes não são as que têm o melhor de tudo, mas as que fazem o melhor de tudo que têm.
Pensemos nisso e façamos a eleição das nossas prioridades.

Redação do Momento Espírita, com base em conto de

O EXEMPLO DOS DESBRAVADORES

Ao se estudar a história dos grandes descobrimentos, não há quem não reverencie o espírito de aventura e coragem dos primeiros navegadores.
Os fenícios, em frágeis embarcações, avançavam sempre em direção ao horizonte, buscando o que havia além. E assim descobriram novas terras.
Em 20 de julho de 1999, quando se comemoraram os trinta anos da chegada do homem à lua, recordamos com emoção o desprendimento daqueles astronautas que se dispuseram a uma viagem tão arriscada.
Principalmente após as revelações, até então inéditas, de que Neil Armstrong e Edwin Aldrin, os primeiros homens a pisarem no solo lunar, partiram da Terra sabendo que havia um grande risco de nunca mais retornarem.
Estavam preparados para morrer na lua, se algo desse errado. Sabiam que seu companheiro Michael Collins, o astronauta que ficou na Apolo 11, retornaria sozinho para a Terra, se o módulo lunar não conseguisse decolar da lua.
Armstrong e Aldrin teriam ainda trinta e seis horas de suprimento de oxigênio. Depois, seria somente aguardar a morte.
As possibilidades de que isso acontecesse eram tantas que o governo americano já tinha tudo pronto. O ritual fúnebre, como seriam avisadas as esposas dos dois astronautas, o discurso do Presidente Richard Nixon, comunicando a tragédia para o mundo.
Como disse Collins em uma entrevista vinte anos depois: Saímos daqui sabendo que poderiam ocorrer falhas e que podíamos tanto ser heróis como mártires.
O que ocorre é que os grandes homens, ao exporem as próprias vidas em benefício da Humanidade, não estão pensando em ser heróis ou mártires.
O seu objetivo é alcançar a vitória. O que virá depois é consequência natural.
É por esse motivo que, todos os dias, seres humanos se doam em totalidade a outros seres humanos.
Médicos se debruçam sobre cadáveres para o estudo minucioso da organização física, tanto quanto sobre tubos de ensaio e uma série de outros aparatos, na tentativa da descoberta de vacinas e medicamentos novos.
O seu objetivo é alcançar a cura ou, ao menos, o alívio temporário das dores que atormentam os homens. Talvez conseguir uma forma de deter a enfermidade que avança, destruindo células e órgãos preciosos no corpo humano.
Sua vida é de dedicação. E seus nomes aparecem vez ou outra. Certamente, o daqueles que alcançam o sucesso e têm suas descobertas mostradas para o mundo.
Os demais permanecem no anonimato. Mas, nem por isso param suas pesquisas.
O que lhes importa é alcançar o seu objetivo. Exatamente como um alpinista, almejam atingir o topo da montanha desafiadora, a fim de poderem dizer, vitoriosos: Eu consegui.
* * *
Se o desânimo e o cansaço estiverem nos cercando, pensemos nos grandes descobridores. Lembremos dos inventores, da sua paciência, persistência e constância nas pesquisas.
Recordemos a coragem dos primeiros navegadores, enfrentando os oceanos desconhecidos. Tenhamos em mente os que arriscaram suas vidas para as conquistas da Humanidade.
Tanto quanto daqueles que todos os dias estudam, trabalham, pensam e arquitetam mil maneiras para a Humanidade viver mais confortável, mais tranquila, mais serena.
E enquanto estivermos, intimamente, lhes agradecendo por todos os avanços já conquistados, sigamos os seus exemplos.
Jamais nos deixemos parar a meio do caminho porque a grande alegria é justamente alcançar os objetivos traçados.
fonte: momento espirita