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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sexta-feira, 13 de abril de 2012

NOSSOS TALENTOS

 
Quais são os nossos talentos? Esta pergunta é algo que vale a pena fazermos para nós mesmos.
Há quem diga que não os tem, que não consiga fazer nada direito, que não tem nada para oferecer de bom.
Há outros que imaginam que talento é algo para pessoas especiais, predestinadas. Que são poucos aqueles que efetivamente têm algum.
Se analisarmos mais detidamente, conseguiremos perceber que todos nós, de alguma forma, temos talentos.
Alguns têm inteligência privilegiada e, logo mostram seu talento na capacidade pensante, nos raciocínios lógicos, nas deduções brilhantes.
Outros são talentosos no trato com as pessoas. Conseguem travar conversa agradável com quem quer que seja, apresentam sempre uma palavra amiga, um comentário feliz.
Há outros que têm talento inegável na profissão que escolhem. Realizam-na com prazer e dedicação, produzem com esmero e qualidade, oferecendo sempre o melhor, o inusitado, o surpreendente.
Mesmo em situações que muitos não dão a importância devida, há muito talento se expressando.
A dona de casa, embora muitas vezes sem reconhecimento, é quem, com muito talento, administra o orçamento, planeja o cardápio, gerencia o asseio do lar. Isso, sem talento, seria sempre tarefa incompleta ou mal feita...
Dispomos de potencialidades, capacidades que podemos utilizar como instrumentos de contribuição para a sociedade em que vivemos.
Quantas histórias não escutamos sobre maestros, músicos, artistas que multiplicam seu talento em atividades sociais, comunitárias, ensinando a crianças e jovens as belezas de sua arte.
Quantos não são os professores que, talentosos, sabem honrar seu ofício, indo além do dever profissional que lhes cabe, sendo mestres a conduzir mentes, a construir cidadãos, a forjar positivamente caracteres.
Há, e não são poucos, executivos talentosos que, amealhando grandes somas graças à sua inegável capacidade de negócios, utilizam seu dinheiro para fazer o bem, produzir o bom e o belo, conscientes de que de nada valeria guardar em frios cofres o resultado monetário dessa sua potencialidade.
Não importa em que ou quanto somos bons, quais os nossos talentos.
Sempre haverá a possibilidade de multiplicá-los, de fazê-los crescer e produzir frutos em benefício de tantos.
*   *   *
Assim, ao percebermos os talentos de que dispomos, aproveitemo-los para que possam beneficiar o meio em que estivermos.
Madre Tereza de Calcutá usou do seu talento de amar ao próximo para modificar as paisagens do planeta. Albert Einstein não poupou seu talento para que a Ciência ganhasse novos horizontes.
Porém, se ainda não conseguimos acessar capacidades dessa magnitude, façamos aquilo que já nos cabe. Talvez não modifiquemos a história do mundo, nem consigamos deixar nosso nome marcado nos compêndios da ciência ou da arte.
Mas valerá a pena se, com nosso talento, pudermos contribuir para que uma vida se faça melhor, que o dia de alguém se torne mais suave, ou que a estrada de algum outro possa ter, ao menos, uma flor a mais plantada, adornando o seu caminhar.
 
Redação do Momento Espírita.
Em 04.04.2

PEQUENAS ESTRELAS NA TERRA

 Olhe para elas...
Como gotas frescas de orvalho repousando nas folhas – presentes do céu.
Esticando e virando, escorregando e caindo... Como pérolas delicadas - brilhando com sorrisos.
Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra...
Como o brilho do sol, em um dia de inverno, banha um jardim dourado, elas afugentam as trevas de nossos corações e aquecem nosso ser.
Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra...
Como fontes de cores ou borboletas sobre flores, como o amor que se basta.
Elas são ondas de esperança, são a aurora dos sonhos e eterna alegria.
Não deixemos perder essas estrelas na Terra.
E na densa escuridão, no âmago da noite, elas são a chama que dispersa o temor; como a fragrância de um pomar que preenche os ares;como um caleidoscópio e suas miríades de cores, como flores crescendo em direção ao sol;como notas de flauta em uma quieta floresta.
Elas são um sopro de ar fresco, o ritmo e música da vida.
Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra.
Como a vida que pulsa, como botões destinados a florir.
Como a brisa fresca da estação, elas são bênçãos de nossos ancestrais...
Não deixemos perder essas pequenas estrelas na Terra.
*   *   *
Os versos da belíssima música indiana Taare Zameen Par, que faz parte da trilha sonora do filme de mesmo nome, fala de nossas crianças.
A obra cinematográfica de Aamir Khanganhou o principal prêmio do cinema indiano em 2007, emocionando o mundo com uma sensibilidade sem igual.
Pequenas estrelas na Terra – traduzido para o português, apresenta a ideia de que toda criança é especial e precisa ser tratada como tal.
Cada uma dessas pérolas, desse presente de Deus, tem características próprias, habilidades, dificuldades, que precisam ser vistas com muita atenção e carinho.
É o cuidado com elas, nos primeiros passos da vida na Terra, que irá determinar seu caminho e seu sucesso no novo existir.
Em especial, aquelas que trazem características físicas e mentais muito diferentes da maioria e que formam as chamadas minorias, precisam encontrar no lar e na sociedade um oásis de amor.
Muitas das vezes são Espíritos que resgatam débitos do passado, almas que se revoltaram contra todos e tudo, e agora estão recebendo do Criador uma nova chance.
Sim, a vida na Terra é sempre uma nova chance e precisa ser vista com essas lentes positivas e esperançosas.
Uma criança especial muda toda uma família, muda a maneira de todos encararem o mundo e suas próprias existências. Assim, ao mesmo tempo que auxiliamos, percebemos que estamos sendo os maiores beneficiados.
Esta é uma maneira magistral do Criador nos ensinar a valorizar a vida, nos incentivar a busca da felicidade pelos caminhos seguros do amor e da fraternidade.
Olhe para sua criança e pense nisso.
Olhemos para nossas crianças e não deixemos que se percam essas pequenas estrelas na Terra.
Toda criança é especial.
Elas aqui estão para nos ensinar a amar...
Redação do Momento Espírita, c
Matar o tempo
 Em sua Epístola aos romanos, Paulo de Tarso discorre sobre a importância do tempo.
Segundo ele aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz.
Ou seja, quem desvaloriza o dia que vive mostra ingratidão para com Deus.
A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.
Existem os que efetivamente abusam dessa concessão Divina.
Julgam que a riqueza de todos os benefícios lhes é devida por Deus.
Sentem-se na posição de credores do Universo.
Contudo, fariam bem em interrogar suas consciências quanto ao motivo de semelhante presunção.
A criação universal constitui um patrimônio comum, outorgado por Deus aos Seus filhos.
Consequentemente, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida.
Ocorre que essas possibilidades constituem um investimento da Divindade no bem-estar coletivo.
Quem as recebe fica na condição de depositário.
Necessita utilizá-las a benefício próprio e alheio.
Ao reencarnar na Terra, o homem é investido na condição de usufrutuário de variados tesouros.
Mediante seu uso sóbrio e útil, deve providenciar seu aperfeiçoamento espiritual.
Sendo a vida eterna, o homem sempre disporá de algum tempo.
Mas o que representa o tempo se ele estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde e sem trabalho?
São raros os que valorizam o dia, em suas infinitas possibilidades.
Os que trabalham com seriedade, perdoam, tecem conversações sadias, cuidam de ser agentes da paz e do progresso.
Em toda parte se multiplicam as fileiras dos que procuram aniquilar o dia.
A velha expressão popular matar o tempo evidencia o descaso com que esse tesouro é tratado.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas.
São horas gastas em passatempos inúteis.
Jogos viciantes, conversações nocivas, leituras que não edificam...
No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação constitui um bem de valor infinito.
Mediante o agir humano as Leis Divinas se revelam e executam no mundo.
Quem logra se tornar instrumento delas cresce em paz e harmonia.
Os interesses imediatistas do mundo clamam que tempo é dinheiro.
Entretanto, os homens, vida após vida, têm de recomeçar obras inacabadas.
Eles fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.
Em quase todos os setores da evolução terrestre, o abuso das oportunidades complica os caminhos da vida.
Entretanto, desde muitos séculos, o Apóstolo afirma que o tempo deve ser do Senhor.
 Redação do Momento Espírita