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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sábado, 31 de dezembro de 2011

AMOR NAO SELECIONA

Era um casal sem filhos. Os anos se somavam e, por mais tentassem, a gravidez nunca se consumava. Aderiram a sugestões e buscaram exames mais sofisticados que lhes apontaram, enfim, a total impossibilidade de um dia se tornarem pais dos próprios filhos.

Optaram pela adoção e se inscreveram em um programa do município, ficando à espera.

Certo dia, a notícia chegou inesperada pelo telefone. "temos uma criança. Vocês são os próximos da lista. Venham vê-la."

Rapidamente se deslocaram para o local. Pelo caminho se perguntavam: "como será o bebê? Louro? Cabelos castanhos? Miúdo? Olhos negros? Menino ou menina?"

Tal fora a alegria na recepção da notícia, que se haviam esquecido de indagar de detalhes.

Vencida a distância, foram recepcionados pela assistente social que os levou ao berçário e apontou um dos bercinhos.

O que eles puderam ver era uma coisinha miúda embrulhada em um cobertor.

Mas a servidora pública esclareceu: "trata-se de um menino. É importante que vocês o desembrulhem e olhem. Não sei o que acontece pois vários casais o vieram ver e não o levaram.

Se vocês não o quiserem, chamaremos o casal seguinte da lista."

Marido e mulher se olharam, ele segurou a mão dela e falou: "querida, talvez a criança seja deficiente ou enfermo. Pense, se fosse nosso filho, se o tivéssemos aguardado nove meses, se ele tivesse sido gerado em seu ventre, alimentado por nossas energias, o amaríamos, não importando como fosse.

Por isso, se Deus nos colocou em seu caminho, ele é para nós e o levaremos, certo?"

A emoção tomou conta da jovem. Estreitaram-se num amplexo demorado. É nosso filho, desde já." Foi a resposta.

A enfermeira lhes trouxe o pequeno embrulho. Era um menino de cor negra. A desnutrição esculpira naquele corpo frágil uma obra esquelética, com as miúdas costelas à mostra.

Levaram-no para casa. A primeira mamada foi emocionante. O garotinho sugou com sofreguidão. Pobre ser! Quanta fome passara. Talvez fosse a primeira vez que bebesse leite.

No transcorrer das semanas, o casal descobriu que o pequeno era um poço de enfermidades complicadas. Meses depois, foi a descoberta de uma deficiência mental.

Na medida em que mais problemas surgiam, mais o amavam.

Já se passaram cinco anos. O garoto, ao influxo do amor, venceu a desnutrição e as enfermidades.

Carrega a deficiência, mas aprendeu a falar, embora com dificuldade, e todas as noites quando se recolhe ao leito, enquanto os pais o ensinam a orar ao Senhor Jesus, em gratidão pelo dia vencido, ele abraça, espontâneo a um e outro e diz: "mamãe, papai, amo vocês."

Haverá na Terra recompensa maior do que a que se expressa na espontaneidade de um espírito reconhecido na inocência da infância?

Você sabia?

Você sabia que o filho deficiente necessita muito dos pais? Que todo espírito que chega ao nosso lar com deficiência e limitação necessita do nosso amor para que se recupere e supere a própria dificuldade?

O filho deficiente é sempre compromisso para a existência dos pais.

Amemos, pois, os nossos filhos, sejam eles jóias raras de beleza e inteligência ou diamantes brutos, necessitados de lapidação para que se lhes descubra a riqueza oculta.




FONTE MOMENTO DE REFLEXAO

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SOBERANO SINGULAR


Soberano Singular
 
Durante milênios Ele foi aguardado. Falava-se de um soberano poderoso, governador das estrelas. Um Ser, cujo poder abalaria o mundo.
Os homens O idealizaram coberto de riquezas, rodeado de servos. Imaginaram que Seu nascimento seria noticiado a todos os poderosos da Terra.
Que haveria sons de trombetas e anúncios bombásticos. Então, Ele chegou. Aguardou um dia em que a cidade regurgitava de estrangeiros e todas as mentes estavam voltadas para as questões das suas próprias existências.
Buscou um lugar mais afastado, longe do burburinho das gentes. Um estábulo.
Entre o feno foi-Lhe preparado um improvisado berço. E Ele veio à luz, tendo como testemunhas silenciosas um boi e um burro.
Animais que simbolizam o trabalho e a submissão.
Escolheu por pai um carpinteiro, um homem de índole pacífica e rija têmpera. Por mãe, uma jovem mulher, portadora de peregrinas virtudes e invulgar sabedoria.
Como arautos de Sua chegada teve um coro de vozes celestiais segredando a almas simples, no campo, as notícias alvissareiras: chegara o Rei.
E os pastores, deixando suas ovelhas, foram procurar o menino envolto em panos, conforme lhes falara o celeste mensageiro.
Um nascimento na noite/madrugada. Um menino que dividiria a História da Humanidade, que conquistaria o reino mais difícil de ser encontrado: o coração da criatura humana.
Na fragilidade em que Se exilou, de forma temporária, pacientemente aguardou que o tempo Lhe fosse propício à semeadura para a qual viera.
Quando o tempo se fez, deixou o lar paterno e foi amealhar Seus seguidores. A nenhum prometeu valores amoedados ou projeção pessoal.
Ao contrário, falou de abnegação, de perseverança e dedicação. Alertou que nada deviam esperar do mundo porque Ele próprio não era detentor de uma pedra sequer para repousar Sua cabeça.
Alertou do trabalho incansável a que Ele Se devotava, da mesma forma que o Pai que está nos Céus.
Disse das aflições e das perseguições que padeceriam, simplesmente por segui-lO e divulgar a Sua mensagem.
Veio para servir, jamais desejando para Si qualquer honraria ou deferência.
Encontrou o coração dilacerado de uma mãe viúva, conduzindo o corpo do filho ao túmulo e o restituiu ao materno carinho.
Estendeu convite a um jovem rico de ambições, a uma mulher equivocada, a um cobrador de impostos, a uma vendedora de ilusões.
Consolou os aflitos corações das mulheres que por Ele derramavam lágrimas, no caminho do Calvário.
Entregou-Se em sacrifício, sem nenhuma nota dissonante, e dignificou a morte, aceitando-a em preces ao Pai.
Na data em que Seu nascimento é lembrado, entre cânticos de ventura e mimosas trocas de presentes, nossos corações se erguem, em preces, louvando-Lhe a Celeste presença.
E, com sempre inusitada alegria, reunimos a família em torno da mesa, visitamos os amigos, abraçamos os colegas.
Tudo em nome e em homenagem a um menino, Celeste Menino, vindo das estrelas ao nosso ainda pobre e sofrido planeta de provas e expiações.
Rei solar. Rei dos céus. Pastor das almas. Mestre e Senhor. Nosso Senhor Jesus.
 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

um ser superior voltar

O caos e o acaso não saberiam produzir a ordem e a harmonia.

Acima dos problemas da vida e do destino levanta-se a questão de Deus.

Se estudamos as leis da natureza, se procuramos o princípio das verdades morais que a consciência nos revela, se pesquisamos a beleza ideal em que se inspiram todas as artes, em toda parte e sempre, acima e no fundo de tudo, encontramos a ideia de um Ser Superior.

Um Ser necessário e perfeito, fonte eterna do bem, do belo e do verdadeiro, em que se identificam a Lei, a Justiça e a Suprema Razão.

O mundo físico ou moral é governado por leis e essas leis, estabelecidas segundo um plano, denotam uma inteligência profunda das coisas por elas regidas. Não procedem de uma causa cega.

Tal entendimento se faz necessário, uma vez que os seres carecem de nova compreensão a respeito da realidade da vida.

Ceder ao perigoso materialismo se torna muito mais difícil, quando se tem consciência da grandiosidade do Universo e da perfeição de suas leis, regendo a vida em sua esfera palpável e moral de todos nós.

Por vezes apequenamos a existência, transformando-a numa busca incessante pelo prazer, pelos desejos imediatos, sempre ligados à matéria.

Desconsideramos que estamos em um contexto maior, imensamente belo, de diversas existências sucessivas que nos conduzem para a felicidade.

Felicidade da alma, construída ao longo das eras, através da conquista das virtudes, dessas potências maravilhosas do Espírito a caminho do bem.

A perfeição do Criador nos colocou em um processo de busca por nossa própria excelência interior.

Se nosso modo de vida nos afasta dessa busca, estamos literalmente perdendo tempo, estamos nos arriscando a cair e estacionar.

Se, ao contrário, traçamos planos de vida, nas esferas familiar, profissional, religiosa, artística e social, que incluem como prioridade o crescimento espiritual, eis que a perfeição vai sendo desenhada em nós.

Assim, observar o Criador, Inteligência Suprema, Causa Primeira de tudo, e aprender com Ele é fundamental para se ter uma pequena dimensão da grandiosidade que é a vida humana e seus propósitos maiores.

Percebendo a presença dessa Força Maior, sentimo-nos abraçados e amparados.

Na vida moral, saberemos que nada acontece por acaso e que toda ação gera consequências.

Saberemos também que há uma Justiça maior, por trás da justiça vacilante dos homens da Terra, colocando cada coisa em seu devido lugar.

Justiça maior e também Amor maior regendo tudo, uma vez que Deus é soberanamente justo e bom.

Um Pai amoroso... Mais dedicado e atencioso do que qualquer exemplo de paternidade e maternidade da Terra.

Um Ser Superior, que comanda o Universo de forma magistral, sem erros, sem insegurança, sem incerteza.

Você e eu fazemos parte de tudo isso. Somos como filhos dando os primeiros passos rumo aos braços amorosos e seguros de nosso amado Pai.


Redação do Momento Espirita

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PENSAMENTOS DEEPAK CHOPRA

1. Reconheça que existe um poder superior no universo, maior do que a pequena existência humana
Plenitude
Você se torna mais humilde
2. Aproveite as oportunidades de colocar mais amor no mundo
Plenitude
Você se torna mais adorável
3. Reserve alguns minutos do dia para refletir ou contemplar algo belo
Plenitude
Você se torna mais forte
4. Seja mais receptiva
Plenitude
Você se torna mais graciosa
5. Perdoe alguém que você não perdoaria
Plenitude
Você se torna mais generosa
6. Reconheça seus erros
Plenitude
Você se torna mais responsável
7. Tente enxergar o lado bom dos outros
Plenitude
Você se torna mais positiva
8. Reflita sobre o seu modo de pensar e de agir
Plenitude
Você se torna mais centrada
9. Abençoe o mundo
Plenitude
Você se torna uma bênção
10. Dê o melhor de si em cada relação
Plenitude
Você se torna mais amorosa e próxima de Deus
Deepak Chopra


"Você é como o intenso desejo que lhe impulsiona:
Assim como é seu desejo, assim será sua vontade.
Assim como é sua

domingo, 4 de dezembro de 2011

AÇAO DE PAZ

Ação de paz





A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.

Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?

O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.

É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.

O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.

Eis o seu conteúdo:

“Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.

Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.

Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.

Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.

Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.

Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.

Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão.

Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.

Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.

Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.

Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.

Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”


As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.

Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.

Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.

Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.

E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.


***


A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.

Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.

Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.



Redação do Momento Espírita,

CONSTRUÇAO DA FELICIDADE

Não há no mundo quem não deseje uma vida de felicidades. Sonhamos e desejamos que nossos dias sejam de alegrias intensas e plenas.

Anelamos que o sorriso nos venha fácil, que os dias nos sejam leves e que seja de venturas o nosso caminhar.

É natural que assim seja. Somos seres fadados à felicidade e esse é o sentimento que encontra na alma os mais profundos significados.

Porém, na ânsia da felicidade, imaginamos que temos que buscá-la em algum ponto, que a encontraremos em algum momento, que a atingiremos em um dia determinado.

Lembramos o soneto do poeta Vicente de Carvalho que afirma que a felicidade é uma árvore de dourados pomos, porém que não a alcançamos, porque sempre está onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos.

Ao imaginar a felicidade como uma meta a alcançar nos esquecemos que, na verdade, a felicidade é caminho a se traçar, é trilha a se percorrer, é história a se construir.

Quando imaginamos que a felicidade chegará um dia, perdemo-nos nos dias e não enxergamos a felicidade que nos chega.

Ou não será felicidade poder deparar-se com um pôr-de-sol tingindo de vermelho um céu que há pouco era de um azul profundo? Há tantos que desejariam ver um pôr-de-sol...

Quanta felicidade pode haver em escutar as primeiras palavras de um filho, uma declaração de amor de quem queremos bem, ou ainda, o assovio do vento chacoalhando suave as folhas da árvore? Há tantos que nada escutam, nem ouvem ou percebem...

Como somos felizes por poder pensar, criar, sonhar e, num piscar de olhos, viajar no mundo e no espaço, conduzidos pela imaginação, guiados pela mente! São tantos que permanecem carcereiros de si mesmos em suas distonias mentais, nos desequilíbrios emocionais...

Preocupamo-nos tanto em buscar a felicidade, que nos esquecemos que já temos motivos de sobra para sermos felizes.

E, efetivamente, não nos damos conta que a felicidade não está em chegar, mas que ela mora no próprio caminhar.

Ser feliz é ter o olhar de gratidão perante a vida, de entendimento do seu propósito, da percepção de que ela se mostra sempre generosa a cada um de nós.

Ser feliz não é negar que na vida também haverá embates, lutas e desafios cotidianos. Afinal, esses são componentes de nosso viver e, naturalmente, podem trazer dificuldades e dissabores.

Porém, ser feliz é também perceber que os embates produzem amadurecimento, que as lutas nos fazem mais fortes e nos oferecem aprendizado.

Assim, de forma alguma vale a pena ficarmos esperando o dia em que nossa felicidade se completará.

Ser feliz é compromisso para hoje, que se inicia pelo olhar para as coisas do mundo, passa pelo coração em forma de reconhecimento pelos presentes que nos chegam, completa-se em gratidão, oferecendo à vida o que ela nos dá em abundância.



Redação do Momento Espírita

domingo, 27 de novembro de 2011

O PROGRESSO QUE BUSCAMOS

O progresso que você busca, tanto pode se apresentar de forma complexa, como mostrar-se através de algo singelo. Porém, nem sempre você lhe dá a devida importância.

O pranto da dor se torna progresso, quando você aprende a sorrir alegremente, após passar pelos sofrimentos educativos.

A decepção inesperada que o maltrata se transforma em progresso, na medida em que você se aconselha com a cautela, transformando-se no indivíduo verdadeiramente amadurecido para a vida.

As dificuldades de qualquer ordem, que o atrapalham hoje, serão elementos de progresso, se você aprender as lições da educação dos hábitos, como abençoada vitória sobre o próprio desequilíbrio.

A doença que lhe traz tantos dissabores, atualmente, irá se converter em progresso de sua alma, quando proporcionar em seu íntimo o respeito à saúde, numa vida salutar contínua.

A solidão com a qual você custa a se habituar nos dias atuais, se bem compreendida, construirá um imenso progresso, ensinando-o a cultivar amores verdadeiros no futuro.

A morte do corpo, que altera disposições e sonhos, deixando um vazio na alma dos que ficam no mundo, apresenta-se como oportunidade de progresso, se você consegue fazer dela a mensageira da renovação e do trabalho, preenchendo o vazio com a dedicação ao semelhante, exercitando o amor ao próximo, desligando-se do egoísmo prejudicial.

* * *

Reflita e não pare a olhar somente o ângulo aparentemente infeliz das coisas e circunstâncias que você encontre na vida.

O progresso está em tudo que a vida nos traga.

Precisamos lembrar sempre que, acima de nossa visão limitada e imediatista, existem planejamentos minuciosos para nossas existências, visando sempre o nosso bem.

Não somos almas abandonadas num mundo em decadência. Somos Espíritos com planos de desenvolvimento, num mundo em progresso constante.

É chegado o tempo da fé raciocinada, de acreditar nas coisas sabendo o porquê.

É chegado o tempo de descobrir que Deus, a Inteligência Suprema, a Causa primeira de todas as coisas, rege os mundos através de Leis perfeitas e aLei do progresso é uma delas.

Assim, começaremos a ver as dificuldades que surgem não mais como obstáculos, mas como oportunidades que a vida nos oferece para crescermos.

Pensemos sobre o assunto. Reflitamos mais sobre os acontecimentos e ampliemos a visão que temos da vida.

É chegado o tempo da compreensão raciocinada.

* * *

Cada novo amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem fora do nosso alcance.

Cada novo amanhecer é chance de assentar mais um tijolo na edificação de nossa felicidade.

Cada novo amanhecer é prova da constância Divina, é prova do Seu amor pelos Espíritos que somos, concedendo-nos sempre novas oportunidades.

FONTE momento espirita

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UMA NOVA QUALIDADE DO SER

Tudo que você possui pode ser perdido, pode ser roubado, pode ser removido. No fim, a morte separará você de suas posses. Somente aquilo que você se tornou não pode ser removido. Nem a morte o separa disso. Você não tem isso, você é isso.

Dessa forma, os grandes sábios do Upanixade dizem: "Quando você conhece Deus, você se torna Deus". Conhecendo Deus, a pessoa se torna Deus, porque conhecê-lo não é ter conhecimento, que é algo que você pode esquecer.

Conhecer Deus significa simplesmente alcançar uma nova qualidade do ser. Ela se torna parte de sua respiração e de seu batimento cardíaco.

A união final com o todo significa simplesmente que você se tornou o todo, é o ponto em que você sente: "Cheguei. Esse é o destino que venho buscando há milhares de vidas. Essa é a casa que eu estava procurando. Fiz muitas casas, mas nenhuma foi de fato uma casa: todas foram apenas caravançarás, e sempre precisei sair. Agora não posso sair dessa casa, porque eu sou ela".


Osho

terça-feira, 22 de novembro de 2011

paulo freire pensamentos do grande educador

A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda.
Paulo Freire

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-r

Verdades da Profissão de Professor
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Paulo Freire


A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.
Paulo Freire

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

sábado, 19 de novembro de 2011

paciencia serenidade e paz interior

1. Habitualmente dou exemplo de serenidade e de paz interior.

(O contágio educativo ou anti-educativo é muito grande. E o fato de mostrar a paciência própria seguramente influi de uma maneira muito especial nas crianças).

2. Exijo aos pequenos para que aprendam a superar um capricho, a esperar a chegada de algo grato.

(Com os pequenos, os problemas principais com respeito a vivência da paciência estão em sua falta de vontade, em deixar-se levar por suas tendências básicas. Não compreenderão a conveniência de ser pacientes, mas convém que aprendam a esperar um pouco antes de receber algo que querem, ou a não ter satisfeito cada capricho imediatamente).

3. Ajudo aos filhos/alunos a compreender as necessidades das pessoas que são mais próximas, com o fim de que notem a conveniência de ser pacientes.

(É mais fácil que as crianças captem as necessidades de seus avós, de um irmão pequeno ou de um amigo especial que as necessidades dos demais em geral).

4. Apoio aos filhos/alunos pré-adolescentes em todo o possível quando a situação requer uma paciência que seguramente ainda não adquiriram.

(Exemplos deste tipo de situação são: uma doença, quando não superam os exames em seus estudos, quando perdem alguma posição especialmente apreciada).

5. Tento conseguir que os pequenos se interessem por atividades gratas que requerem algum grau de paciência.

(Por exemplo: aprender a tocar um instrumento musical, usar um computador, aeromodelismo, coleções, etc.).

6. Tento conseguir que os filhos/alunos adolescentes se acostumem a estar com serenidade e sem barulho.

(Saídas ao campo, à montanha ou ao mar podem ser especialmente benéficos neste sentido).

7. Oriento os jovens, de acordo com sua idade e com sua capacidade de compreensão, com o fim de irem captando progressivamente o sentido da paciência em cada situação.

(Ao dar a informação, convém não abusar de raciocínios, mas informar da maneira mais concreta e clara possível. É necessário dar tempo para que o jovem reflita sobre a informação que lhe demos).

8. Tento introduzir aos jovens em atividades que requerem paciência, mas que também são gratas.

(São atividades que requerem um certo tempo para seu desenvolvimento, em que há que suportar algumas dificuldades ao realizá-las, e em que é necessário dominar algumas paixões).

9. Tento conseguir que os jovens tenham paixões fortes mas dominadas pela vontade, e que não caiam na indiferença.

(Existe tal quantidade de situações negativas exageradas na sociedade moderna que é .

A MANEIRA PESSOAL DE VIVER A PACIÊNCIA

11. Faço esforços para dominar minhas inquietudes presentes com o fim de esperar a chegada dos momentos bons.

(A vida nos apresenta uma infinidade de acontecimentos que são difíceis de assimilar. Por exemplo, um filho que tarda em aprovar seus exames, outro que não aprende a ordenar seu quarto, ou outro que não aprende a pensar nos demais. Mas os pais necessitamos esperar o momento em que ele consiga aprovação, em que ordene seu quarto regularmente ou em que deixe de ser tão egoísta).

12. Sei agüentar e sofrer as conseqüências de uma decisão buscando o melhor para um filho/aluno.

(Não é fácil agüentar a cara feia, ou inclusive um comportamento hostil de um jovem, como conseqüência de haver-lhe proibido algo que queria, mas que em nossa opinião, poderia haver gerado um perigo físico ou moral inadequado).

13. Fujo da indiferença ou da passividade frente às coisas negativas da vida.

(As vezes se confunde a indiferença com a paciência. A pessoa indiferente não reage, não sabe o que está certo nem o que está errado ou, pelo menos, não lhe interessa viver de acordo com seu conhecimento).

14. Distingo entre aquelas coisas que realmente compensa esperar e as que não merecem o esforço correspondente.

(A paciência tem seus limites, como todas as virtudes. Não nos esqueçamos de que se trata do justo meio. Em algumas questões pode ser mais adequado tentar mudar a situação ou evitá-la, mais que esperar pacientemente sua modificação).

15. Distingo entre aquelas coisas que realmente se podem esperar e aquelas outras em que não é razoável fazê-lo.

(Falsificar a realidade da vida e traduzi-la em um exercício de "paciência" não é bom. A paciência não é ingenuidade nem se baseia na teimosia em torno de posturas irreais).

16. Habitualmente considero os acontecimentos com serenidade, evitando o ativismo, com o fim de refletir sobre o que é importante em cada momento.

(O ativismo não permite ser paciente, pois queremos os resultados para amanhã, e se não, para depois de amanhã).

17. Entendo que, para esperar a chegada das coisas boas e para superar as dificuldades implícitas em agüentar um mal para evitar outro superior, não há outro remédio a não ser sofrer. Aceito este sofrimento com serenidade.

(O sofrimento é parte da realidade. Se trata de aprender a assumi-lo com um sorriso o rosto sabendo que vale a pena esperar, ou que vale a pena agüentar um mal para evitar outro maior).

18. Reconheço que o ativismo ou um excesso de ruído são duas maneiras para evadir a responsabilidade de esperar ou agüentar.

(A paciência requer ter claro quais são os nossos valores ou metas na vida. Se não, por que esperar? Mas, com certa frequência, se pretende evitar o esforço que supõe ser paciente aumentando a atividade ou criando ruído).

19. Faço o possível para compreender aos demais, com a finalidade de poder ajudar-lhes da melhor maneira possível.

(Existe uma tendência a ser menos paciente com algumas pessoas com determinadas características que nos incomodam, ou com os filhos/alunos em determinados momentos da vida. Por exemplo, na passagem para a adolescência quando é especialmente difícil entendê-los).

20. Entendo que é necessário compreender e aceitar aos demais sempre, mesmo que não se vejam resultados positivos neles, em seu processo de melhora.

(Um dos problemas principais com respeito à paciência é que as pessoas tardamos muito em mudar
fonte internet

PARE DE CARREGAR AS MALAS DOS OUTROS

por Marlene Damico Lamarco

Você acredita que carrega malas alheias? Vamos fazer um exercício? Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?


Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação. Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!
Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.
A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente. Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.

É o peso da mala que nos deixa assim empedernido. Quanto ela pesa? Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital. E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça? Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…
O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.
Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.
A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.
Onde está a sua mala?

É o peso da mala que nos deixa assim empedernido. Quanto ela pesa? Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital. E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça? Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…
O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.
Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.
A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.
Onde está a sua mala? FONTE INTERNET GOOGLE

sábado, 12 de novembro de 2011

O PREÇO DO SUCESSO

Acreditar em algo e não o viver é desonesto.
(Gandhi)

Preço do Sucesso: Tudo na vida tem um preço. Porém nem todos estão dispostos a pagar o preço que a vida pede. Sócrates pagou com vida por estimular os jovens a pensar, numa época onde somente os velhos tinham o poder. Jesus pagou com a vida por falar de amor numa região onde até hoje predomina o ódio. Martin Luther King pagou com a vida por ter a coragem de dizer que negro e branco são todos filhos de Deus. Abraham Lincoln pagou coma vida por dizer que era hora de se dar liberdade com igualdade à todos os homens. Albert Einstein foi taxado de louco por dizer que tem uma outra dimensão além da que nós vivemos, o que hoje se conhece como física quântica. Pasteur foi humilhado por avisar que "no ar e na água existiam bichinhos invisíveis aos olhos", o que hoje é conhecido por microbiologia. Quando alguém se identifica com algo deve saber que vai pagar o preço. É assim também no trabalho. Quando alguém quer balançar o grupo por causa do comodismo que estão, imediatamente os incomodados se reúnem e "fritam" quem quer colocar consciência e responsabilidade na equipe. Alguns tem a coragem de dizer: " ou você passa para o nosso lado ou nós fritamos você!". É nesta hora que quem não tem a identificação muda, e aí se torna mais um hipócrita no grupo daqueles que estão segurando o progresso da humanidade! O ser humano é composto de: consciência, conhecimento, personalidade e identidade. Quem desperta a consciência parte para o conhecimento, quem investe em conhecimento muda o comportamento, quem muda o comportamento se identifica com uma nova realidade, quem se identifica deve pagar o preço por isso. Um dia Joshua Haifetz, o maior violinista de todos os tempos, terminou um concerto no Carneggie Hall e uma senhora se aproximou e disse: " Joshua, eu daria minha vida para tocar como você toca!". Ele olhou tranquilamente a senhora e respondeu:" Não é muita coisa, minha senhora, eu dei a vida para tocar como eu toco!". Tudo na vida tem um preço, inclusive o sucesso! FONTE INTERNET LILA WACLESOM/ HERBALIFE

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ANTES QUE SEJA TARDE

É bastante comum pessoas, no leito de morte, desejarem aliviar a consciência. Fazem confissões apressadas de erros passados, pedindo e esperando perdão.
Acreditam que, por estarem partindo, tudo será perdoado e esquecido. Não é verdade.
Em algumas circunstâncias, revelações das faltas cometidas deixam, nos corações dos que ficam na Terra, muita mágoa e azedume.
Mágoa e azedume que, como vibrações negativas, chegarão ao Espírito liberto, perturbando-o, na vida espiritual.
Outros, antevendo a proximidade da morte, apresentam suas últimas vontades.
Dessa forma, os que os assistem nessa hora final, ficam constrangidos a executá-las, gerando-lhes, por vezes, muitos incômodos.
Moribundos há que desejam falar, mas não dispõem de voz, debatendo-se em aflição.
Por tudo isso, pensa e age de forma diversa.
Se sabes que um dia a morte te arrebatará o corpo, providencia já o que acredites necessário.
Não faças, nem alimentes inimigos. Perdoa sempre.
Desfaz, quanto antes, o mal entendido, para que, depois da morte, não venhas a te perturbar, por causa de remorsos, que serão tardios.
Se desejas presentear alguém com o que te pertença, ou almejes adquirir, providencia de imediato.
Não aguardes o tempo futuro. Ele poderá não te chegar.
Faz testamento, regulariza a doação. Executa tua vontade, agora.
Se pensas em reparar erros do ontem, toma logo a atitude.
Não relegues a outrem o acerto dos teus desatinos. E, para que não te arrependas, depois da partida, não economizes palavras e gestos aos teus amores. Acarinha, abraça, beija.
Após o desenlace, poderás desejar o retorno para dar recados e falar do amor que nunca expressastes na Terra.
Poderá ocorrer que a Divindade não te permita. Ou que não tenhas as condições para a manifestação.
Ou não encontres a quem falar e dizer.
Por ora, podes falar e agir. Faze-o.
Depois da morte, precisarás contar com quem te interprete o pensamento, quem te deseje ouvir, te sintonize.
E lembra que se não semeares afeições e simpatias, enquanto no trânsito carnal, não terás frutos a recolher na Espiritualidade.
Nem quem te recorde no mundo.
Se almejas fazer o bem, servindo à comunidade, prestando serviço voluntário, engaja-te hoje ainda.
Não aguardes aposentadoria.
Dá hoje a hora que te sobra ou conquistas, entre os tantos compromissos agendados, porque poderá acontecer que não venhas a gozar os dias que esperas.
Ou que, por circunstâncias que independam da tua vontade, necessites alongar a jornada profissional por mais alguns anos.
Vive intensamente. Matricula-te no curso de idiomas, na aula de música, pintura, bordado.
Esmera-te no aprendizado para que, ao partir, leves contigo uma grande bagagem.
De braço dado com quem amas, realiza a viagem sonhada. E fotografa tudo com o coração, para não esquecer nenhum detalhe.
A máquina fotográfica poderá falhar, por defeito técnico ou inabilidade de quem a manuseia.
Mas o teu coração não esquecerá jamais o que viveu amorosamente.
Feito tudo isso, se a morte chegar, de rompante ou te abraçar de mansinho, poderás seguir sem traumas, sem medos, em paz.
E em paz deixarás os teus familiares, os teus amigos, os teus colegas e conhecidos.
Pensa nisso.

fonte; Momento Espírita

sábado, 22 de outubro de 2011

VOCE E O QUE DESEJA SER

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe.
Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?
Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum.
Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
* * *
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.
Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.
O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.
O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.
E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.
Pense nisso! Mas pense agora!

Redação do Momento Espírita

sábado, 15 de outubro de 2011

falcao

"Se você colocar um falcão numa cerca de um metro quadrado e inteiramente aberta por cima ele se tornará um prisioneiro, apesar da sua habilidade para o vôo. A razão é que um falcão começa sempre o seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem tenta voar e permanecerá prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem tecto. O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado num piso complemente plano tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa e dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde se possa lançar. Um zangão, se cair num frasco aberto ficará lá até morrer ou ser retirado. Ele não vê a saída lá no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente de tanto se atirar contra as paredes do vidro. Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos , sem perceber que a saída está logo acima. Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima! E lá estará DEUS: à distância apenas de uma oração" UM EXCELENTE DIA PARA VOCÊS!!!! ________________

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SUPERANDO A DOR

No dia 28 de julho de 1976, a cidade industrial de Tangshan foi completamente arrasada por um terremoto apavorante. Trezentos mil mortos.
O fato ficou famoso como símbolo do colapso total das comunicações da China naquela época.
A preocupação das autoridades era com a crise pela morte de Mao Tsé-Tung e duas outras importantes personalidades.
A notícia do terremoto acabou chegando ao governo através da imprensa estrangeira.
Muitas mulheres ficaram sem marido e viram seus filhos desaparecer em abismos profundos.
Chen foi uma delas. Naquela manhã de julho, antes de clarear, ela foi despertada por um som estranho.
Era uma espécie de ronco surdo e um assobio, como se um trem estivesse se espatifando contra as paredes da casa.
Quando ia gritar, metade do quarto cedeu e a cama onde estava deitado o marido, foi tragada por um buraco enorme.
O quarto das crianças, que ficava do outro lado da casa, como um cenário de um palco apareceu à sua frente.
O filho mais velho estava de olhos arregalados e boca aberta. A menina chorava e gritava, estendendo os braços para a mãe.
O filhinho pequeno continuava dormindo calmamente.
A cena à sua frente sumiu de repente como se uma cortina tivesse caído.
Chen acreditou que estava tendo um pesadelo e se beliscou. Não acordou. Então, espetou a perna com uma tesoura.
Sentindo a dor e vendo o sangue, entendeu que não era um sonho.
Gritou como louca. Ninguém ouviu. De todos os lados vinham sons de paredes desmoronando e de móveis quebrando.
Ela ficou ali, com a perna ensanguentada, olhando para o buraco enorme que tinha sido a outra metade da sua casa.
Seu marido e suas lindas crianças tinham desaparecido diante dos seus olhos.
Sentiu vontade de chorar, mas não tinha lágrimas. Simplesmente não queria continuar vivendo.
Vinte anos depois, contando esta história a uma jornalista, Chen confessa que quase todo dia, ao amanhecer, ouve um trem roncando e apitando, junto com os gritos dos seus filhos.
Os pesadelos a machucam, mas ela diz que os suporta porque neles estão também as vozes dos seus filhos.
E quem pensa que Chen vive somente a lamentar e a chorar a perda dos seus amores, engana-se.
Ela, junto a outras mães que perderam seus filhos no terremoto de 1976, fundaram um orfanato, com o dinheiro da indenização que receberam.
É um orfanato sem funcionários. Alguns o chamam de uma família sem homens.
Vivem ali algumas mães e dezenas de crianças. Cada mãe ocupa um aposento grande com cinco ou seis crianças.
Os aposentos do orfanato foram decorados com uma infinidade de cores, de acordo com o gosto das crianças. Cada quarto com seu estilo de decoração.
Bem diferente dos orfanatos tradicionais da China.
Ao ser questionada como se sente hoje, naquele voluntariado, confessa Chen:
Muito melhor. Especialmente à noite. Fico olhando enquanto as crianças dormem. Sento ao lado delas, seguro suas mãos contra o meu rosto. Beijo-as e agradeço a elas por me manterem viva.
É um ciclo de amor. Dos velhos para os jovens e de volta para os velhos.
* * *
Por vezes, quando a dor nos visita, nos enclausuramos nela, acreditando que a nossa é a dor maior do mundo.
O exemplo de Chen nos dá a dimensão da dor e nos ensina como lidar com ela: atender o próximo que também sofre.
Afinal, sempre que olharmos para trás encontraremos criaturas mais intensamente feridas do que nós mesmos. E no atendimento às suas feridas, encontraremos o alívio que buscamos.
Tudo porque o toque delicado do amor é o curativo perfeito para as próprias chagas abertas no coração.

Redação do Momento Espírita com base no cap. As mães que sofreram um terremoto, do livroAs boas mulheres da China, de autoria de Xinran, ed. Companhia das letras.
Em 11.10.2011.
Pedimos a sua atenção para o fato de o Momento em Casa não ser um serviço diário.
São enviadas, em média, 3 a 4 mensagens no decorrer da semana. As mensagens do Momento
EspíritA

sábado, 8 de outubro de 2011

hermes trimegisto O SÁBIO, MAGO E ALQUIMISTA

Hermes Trimesgisto, sábio três vezes, foi o primeiro sábio que transmitiu o conhecimento divino e celeste para a humanidade por escrito: filosofia, química e Cabala.
Alguns afirmam que ele teria sido faraó egípcio. Outros que ele teria escrito seus ensinamentos em hebraico, o que faz com que se suponha que fosse hebreu. Viveu durante a época de Moisés, e sendo faraó, foi iniciado nos mistérios do sacerdócio, preparado para exercer as funções de rei.
Tradicionalmente Hermes também é associado à Thot, deus egípcio que era representado por um íbis. Thot simbolizava a escrita, o dom da fala e tinha também o dom de vivificar, pois teria curado o olho do deus Horus. A tradição egípcia o tinha como mago por ter o dom e o domínio sobre as palavras.
Hermes também foi chamado de “Ter Maximus” porque tinha conhecimento perfeito de todas as coisas que existem no mundo.
Classificava o mundo em três reinos: animal, vegetal e mineral. Transmitiu os segredos das Natureza através de símbolos e enigmas. Descreveu o que muitos chamam de “Elixir Universal”, que é o receptáculo de todas as virtudes terrenas e celestes.
Possuía o segredo da pedra filosófica e o transmitiu em seus livros. Conhecido como Mercúrio, mensageiro dos deuses, Hermes, é o Sol Central do Ocultismo. Todos os preceitos fundamentais introduzidos nos ensinos esotéricos de cada raça, forma determinados por Hermes.
Suas verdades foram conservadas por um pequeno número de homens, que não esqueceram ou desprezaram seus ensinamentos, que tratam da Verdade para aqueles que estão preparados para recebê-la. Sua obra Caibalion planta sementes verdadeiras. Em seus preceitos, Hermes revela: “Os lábios da Sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do Entendimento”.
Em todos os temas que abordou em sua obra havia algo em comum: a idéia da salvação que poderia ser adquirida através do conhecimento.
Unido ao saber teórico, Hermes deixou escritos de caráter mais prático ligados à magia e à astrologia.
A suas idéias sobre magia pressupõe a existência de fluxos cósmicos que têm a capacidade de influir na vida terrena. O mago de forma habilidosa pode canalizar estes fluxos para obter o que deseja. Isto pode acontecer porque tudo forma uma unidade, tudo está relacionado com tudo: a mente está em contato com o Espírito e este com a matéria. Essas idéias podiam ser colocadas em prática baseadas na astrologia. Para acionar a energia de um determinado planeta era necessário conhecer quais os seres do mundo físico (plantas, pedras, animais) eram associadas a ele. Este conhecimento permitia ao mago o preparo de talismãs que facilitavam a comunicação com o planeta determinado. O mago que quisesse captar as forças do planeta Vênus, devia saber quais as plantas correspondentes a Vênus, assim como as pedras, metais e animais e utilizá-los ao se dirigir a Vênus.
A obra de Hermes se refere ao surgimento do cosmos, origem dos deuses, origem do homem, princípios de moralidade, valor da palavra, valor do conhecimento. Envolve ainda temas como a salvação do homem, magia, alquimia e astrologia.
A literatura hermética divide-se em dois segmentos: num estão os tratados filosóficos (Corpus Hermeticum e Asclépio) e no outro estão incluídos temas como astrologia, alquimia e magia.
“Corpus Hermeticum” e “ Asclépio” contém temas diversos que tratam da idéia da salvação do homem através da aquisição de conhecimento. O homem, segundo suas obras, pode alcançar a salvação por meio do conhecimento teórico ou praticando determinados rituais.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

SOU O QUE SOMOS

Todos temos sempre algo mais a aprender. Não somos pessoas acabadas às quais nada mais possa ser acrescentado.
É por isso que os que temos ouvidos de ouvir e olhos de ver nos encantamos com as pérolas que descobrimos em toda parte.
Quando menos se espera, eis uma preciosidade a se apresentar.
Não foi diferente com um antropólogo que foi à África com o objetivo de estudar usos e costumes tribais. Concluída sua tarefa, aguardava o transporte que o conduziria ao aeroporto, de retorno ao lar.
Observando as crianças que brincavam, resolveu propor uma brincadeira-desafio.
Adquiriu doces variados e os colocou em um cesto, com um belo laço de fita, debaixo de uma árvore.
Aí, chamou as crianças e lhes disse que quando ele gritasse a palavra: Já!, elas deveriam correr até o cesto.
O vencedor ganharia todas as guloseimas que ele continha.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse Já!, elas se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e lhes perguntou por que tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?
* * *
Ubuntu é uma antiga palavra africana, cujo significado é humanidade para todos. Ubuntu também quer dizer sou o que sou devido ao que todos nós somos.
Que bela filosofia! Totalmente acorde ao amor ao próximo como a si mesmo, ensinado por Jesus.
Como posso ser feliz tendo tanto se meu irmão padece fome e frio?
Como posso ser feliz enquanto meu irmão padece por falta de medicamentos?
Por que devo desejar tudo para mim e não deixar nada para meu irmão?
Verifiquemos como, em tantas oportunidades, nós mesmos, na qualidade de pais, incentivamos nossos filhos a apanharem tudo que podem para si.
Basta que recordemos das festinhas, onde são distribuídos brindes e guloseimas.
Alguns pais chegam a entrar na brincadeira para conseguir algo mais para os seus filhos.
Estamos incentivando o egoísmo em detrimento do amor ao próximo, do partilhar, do ficar feliz repartindo com o outro.
Isso é um grande promotor do tudo para mim, sem me importar com o semelhante.
Pensemos nisso e principiemos a vivenciar mais o partilhar, o dividir, ensinando, ao demais, nossos filhos, desde pequeninos, a assim proceder.
Recordemos que todos ansiamos por um mundo melhor, mais justo. Façamos a nossa parte, desde o hoje.

Redação do Momento Espírita,

sábado, 24 de setembro de 2011

PATRIA - UM LUGAR PARA AMAR

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi foi um compositor de óperas do período romântico italiano. Considerado, então, o m! aior compositor nacionalista da Itália.
Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. Suas obras são executadas com frequência em Casas de Ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do gênero, alguns de seus temas estão, há muito, enraizados na cultura popular.
Entre esses, Va, pensiero, o coro dos escravos hebreus, da ópera Nabucco.
Nabucco é uma ópera em quatro atos, escrita em 1842. Conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia.
Por ter sido escrita durante a ocupação austríaca no norte da Itália, dadas as tantas analogias que apresenta, suscitou o sentimento nacionalista italiano.
O coro dos escravos hebreus, no terceiro ato da ópera, tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época.
No mês de março do ano em curso [2011], no Teatro da Ópera de Roma, esse coro levou os cantores e músicos à muita emoção. E o público presente, ao delírio, numa grande demonstração de fé patriótica.
O maestro Riccardo Muti acabara de reger o célebre coro dos escravos, Va pensiero. O público aplaudia incessantemente e bradava bis!
O maestro, então, se volta para a plateia e recorda o significado patriótico do Va pensiero que, além de sua intrínseca beleza, que é inexcedível, tem enorme apelo emocional, até hoje, entre os italianos.
Riccardo pede ao público presente que o cante agora, com a orquestra e o coro do teatro, como manifestação de protesto patriótico contra a ameaça de morte contida nos planejados cortes do orçamento da cultura.
Ele rege o público, enquanto a orquestra e o coro se irmanam na execução do hino, cujos versos podemos assim traduzir:
Voa, pensamento, com tuas asas douradas. Voa, pousa nas encostas e no topo das colinas, onde perfumam mornas e macias as brisas doces do solo natal!
Cumprimenta as margens do rio Jordão, as torres derrubadas de Jerusalém...
Oh, minha pátria tão bela e perdida! Oh, lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada dos grandes poetas, por que agora estás muda?
Reacende as memórias no nosso peito, fala-nos do bom tempo que foi!
Traduz em música o nosso sofrimento, deixa-te inspirar pelo Senhor para que nossa dor se torne virtude!
* * *
As câmeras passeiam pela plateia, mostrando a emoção, a unção. Quem sabia a letra, cantou. Quem não a sabia, acompanhou a melodia.
Foi uma verdadeira prece. Prece ao Senhor, rogativa às autoridades. Um exemplo de patriotismo.
Um maestro que clama, chora e concita o povo a bradar pela manutenção do bom, do belo, da cultura.
Alguém que, consciente da sua cidadania, vai além do seu dever como artista.
Serve-se do palco, da plateia, para esclarecer, para despertar consciências, para lutar pelo ideal que defende. FONTE MOMENTO ESPIRITA

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ONDE ESTAO OS ANJOS

Aquela era mais uma tarde de trabalho abençoado na escola de evangelização infantil de uma Casa Espírita.
Todas as semanas, um grupo de mães e seus filhos, de idades variadas, adentravam as portas da instituição de amor e caridade.
Naqueles encontros semanais, as famílias buscavam o alimento para a alma, que lhes era ofertado através dos ensinamentos cristãos e das palavras de conforto que partiam do coração de cada trabalhador devotado.
Também lhes era ofertado o alimento para o corpo pois, depois dos estudos e de outras atividades, as mães e seus filhos desfrutavam de um lanche, preparado com muito carinho e dedicação.
Uma vez por mês, em um desses encontros, lhes era oferecido um lanche especial.
As crianças esperavam ansiosamente por esse dia, pois sabiam que receberiam um agrado diferente. A maioria vivia em condições de muita dificuldade financeira, tendo na sua rotina apenas o alimento básico para o sustento.
Foi num desses lanches que aconteceu algo inesperado. As crianças receberam guloseimas. Logo as abriram e degustaram com rapidez.
Porém, uma das crianças, de apenas quatro anos, ao receber as balinhas que foram depositadas na sua pequenina mão, fixou demoradamente o olhar nelas e, em seguida, guardou-as em seu bolso.
A pessoa que as entregou, estranhando a atitude, resolveu perguntar por que ele não iria saborear as guloseimas naquele momento.
O menininho disse que gostava muito dos docinhos mas que iria guardá-los para o irmão que havia ficado em casa. A mãe não tinha como transportá-lo por não ter uma cadeira de rodas.
* * *
Esse ato de amor de um coração infantil nos traz uma grande lição.
Evidencia o desprendimento de uma criança que, com espontaneidade, abriu mão de algo que apreciava, para ofertar ao irmão que ali não podia estar.
Ao renunciar à própria vontade em nome de fazer o outro feliz, essa doce criança mostrou-nos possuir um nobre sentimento: a abnegação.
Na sua pequenez, mostrou que o amor está em nós, que não precisa ser ensinado, que basta algo ou alguém para despertá-lo.
Mesmo sem ter disso consciência, essa criança agiu como um anjo, zelando e cuidando de um ente querido e amado, seu próprio irmão.
* * *
Que possamos ter olhos sensíveis para ver o quanto podemos aprender com a simplicidade das atitudes infantis.
Que possamos estar atentos às palavras e ações vindas desses corações inocentes.
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda ideia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Redação do momemto espirita

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

AMEALHANDO TESOUROS

Não são poucos aqueles que gastam boa parte de sua energia e de seu tempo a buscar tesouros, acumular riquezas.
Está no sonho de muitos ter uma vida abastada, uma condição financeira vantajosa, um estilo de vida cercado de conforto e, não raro, de luxo.
Para tanto, investe-se o tempo, os recursos, a energia, tudo o que for necessário, em nome da carreira, do sucesso, do retorno financeiro.
Planos detalhadamente são elaborados, metas são traçadas e parte-se para a busca e a conquista do mundo.
E, tão envolvidos nos achamos nessa conquista, que nos esquecemos de que, a qualquer momento, podemos ser chamados de retorno ao lar, à nossa verdadeira pátria, ao mundo espiritual.
Nada há de errado em ter como meta o sucesso profissional, em desejar uma posição social confortável, em buscar ganhos financeiros de grande monta.
O fruto do trabalho honesto e bem conduzido é digno do trabalhador, que a ele faz jus.
O que ocorre é que, muitas vezes, ao encetar tal viagem na conquista do mundo externo, esquecemos o quão passageiro e efêmero ele é, o quanto ele efetivamente representa para nossa vida.
Ora deixa-se a convivência familiar em busca de experiências profissionais melhor remuneradas. De outra feita, as reuniões fraternas não contam com nossa presença, posto que nossas ocupações não nos permitem.
Não raro, o brincar com o filho, ou o nosso passatempo predileto, ou ainda a diversão descompromissada, tudo perde espaço para novas responsabilidades assumidas.
Caminhamos como se tivéssemos que conquistar o mundo e nos esquecemos de que não há desafio maior do que o de se autoconquistar.
Preocupamo-nos em demasia com aquilo que nos rodeia e nos esquecemos da nossa intimidade.
Assim, faz-se necessário pararmos vez ou outra a fim de nos perguntarmos quais são os tesouros que estamos amealhando nesta vida.
Se nossa vida física se concluísse hoje, o que levaríamos conosco?
De tudo que conseguimos nesta vida, de todos os tesouros, quais ficariam nos cofres do mundo e quais conseguiríamos levar conosco, no cofre do coração?
Jesus nos alertou sobre os tesouros que deveríamos efetivamente buscar, ensinando-nos sobre a condição passageira da vida física e da grandiosidade da vida espiritual.
* * *
Verifiquemos quais os valores e quais caminhos vêm percorrendo nossos passos, nesta viagem chamada vida.
Se nos conscientizarmos de que somos uma alma sob experiências na vida física, e não um corpo no qual habita uma alma, necessário que nossos valores e nossas opções sejam coerentes com quem efetivamente somos.
Viver no mundo, buscar suas alegrias e prazeres saudáveis, seus desafios e conquistas, é lícito e salutar.
O que não vale a pena, efetivamente, é perdermo-nos nas coisas do mundo, iludindo-nos exclusivamente com pertences e valores materiais.

Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MADAME BLAVATSKY



O fundador do movimento teosófico, Madame Blavatsky tinha um estranho hábito toda a sua vida - e ela viveu e viajou por todo o mundo e criou um movimento mundial ... De fato, nenhuma outra mulher foi tão poderosa em toda a história do homem, em todo o mundo teve influência. Ela utilizado para transportar muitos sacos com ela, cheia de sementes de flores.

Toda sua bagagem não era nada, mas as sementes de flores. Sentados no trem ao lado da janela, ela iria atirar sementes fora da janela, e as pessoas perguntavam: "O que você está fazendo? Você carrega tanta bagagem desnecessária, e então você vai em jogar as sementes fora da janela por milhares de quilômetros. "

Ela disse: "Estas são sementes de flores, lindas flores. Quando o verão vai e vem a chuva, estas sementes se tornarão plantas. Em breve, haverá milhões de flores. Eu não vou estar chegando de volta na rota e que eu nunca verei eles, mas milhares de pessoas vão vê-los, milhares de pessoas vão apreciar a sua fragrância ".

Ela realmente fez quase todas as ferrovias na Índia cheio de flores, e as pessoas diziam: "Quando você não vai vê-los novamente, qual é a sua alegria?"

Ela disse: "Minha alegria é que tanta gente vai ser feliz Eu não sou um miserável que eu puder fazer para fazer as pessoas alegres, felizes, eu o farei;.. Faz parte do meu amor." Ela realmente amava a humanidade, e fez tudo o que ela sentia era certo.

Osho

sábado, 13 de agosto de 2011

O SUCESSO E NAO FAZER INIMIGOS

Adicionar legenda


Max Gehringer
Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1:

Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra número 2:

A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3:

Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é! A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho; Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!

Portanto, profissionalmente falando, e "pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm "boa memória.

"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências."

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CONSTRUINDO PONTES

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.
Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro.
Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam.
Mas agora tudo havia mudado. O que começara como um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão.
Estou procurando trabalho. - Disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que possa executar.
Sim! - Disse o fazendeiro. - Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É de meu vizinho, na realidade, meu irmão mais novo. Brigamos muito e não posso mais suportá-lo.
Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.
Acho que entendo a situação.- Disse o carpinteiro. - Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que o deixará satisfeito.
Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra.
O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!
Em vez da cerca havia uma ponte que ligava um lado do riacho ao outro.
Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei.
No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando, no meio da ponte.
O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado: Espere! Fique conosco mais alguns dias.
E o carpinteiro respondeu: Eu adoraria ficar mas tenho muitas outras pontes para construir.
E você, está precisando de um carpinteiro, ou é capaz de construir sua própria ponte para se aproximar daqueles com os quais rompeu contato?
* * *
As pessoas que estão ao seu lado, não estão aí por acaso.
Há uma razão muito especial para elas fazerem parte do seu círculo de relação.
Por isso, não busque isolar-se construindo cercas que separam e infelicitam os seres.
Construa pontes e busque caminhar na direção daqueles que, porventura, estejam distanciados de você.
E se a ponte da relação está um pouco frágil, ou balançando por causa dos ventos da discórdia, fortaleça-a com os laços do entendimento e da verdadeira amizade.
Agindo assim, você suprirá suas carências afetivas e encontrará a paz íntima que tanto deseja.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita com base em texto de autoria ignorada.
Em 16.11.2010.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

OLHOS

OLHOS...
" ...Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz..."
- Jesus. (Mateus, 6:22.)
Olhos...Patrimônio de todos.
Encontramos, porém, olhos diferentes em todos os lugares.
Olhos de malícia...
Olhos de crueldade...
Olhos de ciúme...
Olhos de ferir...
Olhos de desespero...
Olhos de desconfiança...
Olhos de atrair a viciação...
Olhos de perturbar...
Olhos de registrar males alheios...
Olhos de desencorajar as boas obras...
Olhos de frieza...
Olhos de irritação...
Se aspiras, no entanto, a enobrecer os recursos da visão, ama e ajuda, aprende e
perdoa sempre, e guardarás contigo os "olhos bons", a que se referia o Cristo de Deus,
instalando no próprio espírito a grande compreensão suscetível de impulsionar-te à glória
da Eterna Luz.
fonte adilson marques

terça-feira, 26 de julho de 2011

ISSO SE CHAMA AMOR

Você surgiu como suave melodia trazida pela brisa; dilatou-se no silêncio de minha alma e fez-se moldura em meu viver.
Isso se chama ventura.
Há algo em você que transparece num olhar, como estrela no céu atapetado de astros e exterioriza-se num sorriso como canção tocada na harpa dos ventos.
Isso se chama ternura...
Sem olhar, você me percebe; sem falar, você me diz; sem me tocar, você me abraça...
Isso se chama sensibilidade.
Quando me perco em labirintos escuros, você me mostra o caminho de volta...
Quando exponho meus tantos defeitos, você faz de conta que não nota...
Se enlouqueço, você me devolve a razão...
Isso se chama compaixão.
Nos dias em que as horas passam lentas, sem graça e sem luz, nos seus braços eu encontro alento.
Quando os dias alegres de verão partem e em seu lugar chega o outono, cobrindo o chão com folhas secas, e o verde exuberante cede lugar ao cinza, nos seus braços encontro harmonia.
Isso se chama aconchego.
Quando você está longe, no espelho da saudade eu vejo refletida a certeza do reencontro.
Nas noites sem estrelas, quando a escuridão envolve tudo em seu manto negro, você me aponta a carruagem da madrugada, que vem despertar o dia com suas carícias de luz...
Isso se chama esperança.
Quando as marés dos problemas parecem tragar em suas ondas as minhas forças, em seus braços encontro reconforto.
Se as amarguras pairam sobre meus dias, trazendo desgosto e dor, sua presença me traz tranquilidade.
Você é um raio de sol, nos dias escuros...
É ave graciosa que enfeita a amplidão azul...
Você é alma e é coração.
É poema e é canção...
É ternura e dedicação...
Nada impõe, tudo compreende, tudo perdoa...
Sua companhia é doce melodia, é convite a viver...
... E tudo isso se chama amor!
Surge depois que as nuvens ilusórias da paixão se desvanecem.
Que a alma se mostra nua, sem enfeites, sem fantasias, sem máscaras...
Enfim, o amor é esse sentimento que brota todos os dias, como a flor que explode de um botão, ao mais sutil beijo do sol...
Isso, sim, se chama amor FONTE MOMENTO ESPIRITA

sábado, 23 de julho de 2011

A COR DA LAGRIMA

Por que a lágrima não tem cor?
Enquanto chorava, me pus a pensar.
Se fosse vermelha como sangue,
as minhas vestes poderiam manchar.

Se a lágrima fosse amarela,
a cor da alegria, expressar tristeza jamais poderia.

Se fosse azul,
a cor da serenidade,
eu não choraria jamais.
Seria só tranqüilidade.

Se fosse branca
como pétalas de rosas,
não seriam lágrimas...
Mas pérolas preciosas.

Ainda mais uma vez
fiquei me questionando...
Por que a lágrima não tem cor?
Se ela fosse preta,
só expressaria o horror?

Por que será que a lágrima não tem cor?
A lágrima não tem cor...
Porque nem sempre exprime dor.

E se ela fosse roxa, como poderia
expressar a alegria?

As lágrimas não têm cor
porque são expressões da alma.
Quando o espírito está chorando,
o coração diz: tenha calma!

Se a lágrima tivesse cor
deveria ter a cor do amor.
Ou mesmo a cor da paixão,
que as vezes invade o coração.

Ou talvez a cor da tristeza
que abala a alma e tira a calma,
mas faz em meu ser uma limpeza.

A lágrima não tem cor,
porque ela nos aproxima do nosso Criador.
Se a lágrima tivesse cor,
eu só iria chorar de alegria.

Mas, e a lágrima da saudade?
De que cor ela seria?
E a lágrima da decepção,
de que cor seria então?

Se a lágrima tivesse cor
deveria ter a cor de um brilhante.
Como a lágrima é preciosa,
Deus deu-lhe a cor do diamante.

domingo, 17 de julho de 2011

Julia2007: NO FUTURO

Julia2007: NO FUTURO: "Quando o homem gravar na própria alma Os parágrafos luminosos da Divina Lei, O companheiro não repreenderá o companheiro, O irmão não d..."

sábado, 16 de julho de 2011

NA BARCA DO CORAÇAO

Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis -, levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te...
Caía a tarde e a multidão ainda estava reunida na praia.
Desde que o sol surgira, Jesus atendera as incontáveis súplicas daqueles que O buscavam. Mãos e lágrimas roçavam-Lhe o rosto e a túnica - antes tão limpa e alva - e agora, toda manchada de lamentos.
Finalmente, chegara às margens do lago, vencendo a dor e as tristezas dos sofredores. Aqueles que O viram deixando atrás de Si um rastro confortador de estrelas, perguntavam-se: - Quem será este Homem, a Quem as dores obedecem?
O céu acendia as cores da noite quando a barca de Pedro recolheu a preciosa carga.
Jamais Jesus mostrara na face sinais tão evidentes de cansaço.
Acomodado sobre uma almofada de couro, Sua majestosa cabeça pendeu sobre o peito, como um girassol real despedindo-se ao poente.
Seus lábios deixaram escapar um longo suspiro antes de adormecer.
Seus amigos pescadores não ousaram perturbar-Lhe o merecido sono, manejando remos com cuidado, auxiliados pelos sussurros de doce brisa.
O lago de Genesaré assemelhava-se a gigantesco espelho de prata ao luar, tranquilo e sereno como o Mestre adormecido.
Faltava pouco para completar a travessia, quando tudo transformou-se.
O tempo irou-se, sem aviso. Adensadas, as nuvens de gaze leve tornaram-se tenebrosa tempestade, e o lago esqueceu a calmaria, encrespando-se, açoitado pelo vento.
Para a barca, vencer a tormenta era como lutar contra vigoroso e invencível Titã. Pedro usou toda a sua força e sabedoria nos remos, gritando ordens que se perdiam entre as gargalhadas dos trovões e dos relâmpagos.
Os discípulos assustados correram a acordar Jesus que ainda dormia.
Mestre! - Exclamaram em coro desesperado. - Perecemos! Jesus, assim desperto, levantou-Se prontamente, equilibrando o corpo cansado muito ereto, apesar da barca que por pouco não naufragava.
Sua majestosa silhueta parecia estar envolta em misteriosa luz, quando ergueu os braços, ordenando à tempestade:
Calai-vos! E voltando-se para os amigos: - Acalmai-vos! Homens, onde está a vossa fé?
Os ventos emudeceram e o lago baixou suas ondas, aplacado por misterioso imperativo.
Os discípulos olhavam-se, num misto de surpresa e alívio.
Envergonhados, voltaram-se para os remos. No compasso ritmado avançava a barca, ao compasso do coração daqueles homens que se perguntavam: Quem será este Homem a Quem os ventos obedecem?
* * *
Quando as nuvens negras dos pensamentos tormentosos cobrirem com escuro véu o horizonte de tuas esperanças, e a barca de teu coração agitar-se, desgovernada, sobre as ondas...
Quando as obrigações diárias, as dificuldades e os problemas, as surpresas - nem sempre agradáveis - levarem-te a dizer: - Que dia!
Lembra-te... Acorda a mensagem do Cristo adormecida em ti e... Acalma-te!

Redação do Momento Espírita

GRATIDAO

O homem, por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e apertou o narizinho contra o vidro da vitrine.
Os olhos da cor do céu brilharam quando ela viu determinado objeto.
Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis. É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: Quanto dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: Isto dá, não dá?
Eram apenas algumas moedas, que ela exibia orgulhosa.
Sabe, eu quero dar este colar azul para a minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É seu aniversário e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
Tome, leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e longos e maravilhosos olhos azuis, adentrou a loja.
Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e perguntou:
Este colar foi comprado aqui?
Sim, senhora.
E quanto custou?
Ah!, falou o homem, o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou: Mas minha irmã tinha somente algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e devolveu à jovem dizendo: Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo o que tinha.
O silêncio encheu a pequena loja, e duas lágrimas rolaram pelas faces jovens, enquanto suas mãos tomavam o embrulho e ela retornava ao lar, emocionada.
* * *
Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E gratidão é sempre manifestação dos Espíritos que têm riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
A gratidão é dever que não aquece apenas quem a recebe, mas também reconforta quem a oferece.

fonte; Momento Espírita

quinta-feira, 14 de julho de 2011

QUANDO MENOS SE ESPERA

Em uma passagem do Evangelho, Jesus fala a respeito de inúmeras vicissitudes que atingiriam a Humanidade.
Ele menciona enganos e enganadores, boatos, discórdias e escândalos.
Mas assevera que quem perseverar até o fim será salvo.
A sabedoria das palavras do Cristo comporta aplicação nos mais variados contextos.
Elas servem à Humanidade como um todo, em sua marcha secular pela via do aperfeiçoamento.
Mas também consolam o homem comum, em seus problemas do dia a dia.
Muitas vezes, a criatura humana sente que lhe faltam as forças.
Seus problemas parece que se avolumam sem perspectiva de solução.
Ora é uma enfermidade que se prolonga.
Ou a solidão do coração que se arrasta por meses ou anos.
Pode ser um desemprego um tanto longo.
Ou dificuldades financeiras que persistem.
Em geral, as dores fortes e que passam rápido se afiguram mais suportáveis.
O genuíno teste para a resistência reside nas contrariedades que se prolongam.
As pequenas dores que insistem em permanecer.
As expectativas que parecem nunca se realizar.
Em face desses eventos críticos, o cristão necessita refletir a respeito da mensagem de Jesus.
O homem no mundo não sabe o dia e a hora em que seus testemunhos devem findar.
Por isso, incumbe-lhe perseverar e manter o ânimo firme.
Toda provação encontra seu término.
Por longa que seja a noite, o dia sempre termina por raiar.
Não convém que, no momento da redenção, a criatura em prova esteja amarga e desesperada.
A existência humana sempre comporta algumas agruras.
Entretanto, elas não constituem tragédia e nem crueldade da ordem cósmica.
Cada qual é testado conforme a sua capacidade de resistência.
Os testes que se apresentam têm relevantes finalidades, no contexto da existência imortal.
Após demonstrar sua constância no bem, mesmo por entre dificuldades, o Espírito torna-se confiável aos seres angélicos que lhe acompanham a evolução.
Então, pode ser selecionado para desempenhar missões de amor.
Essas missões o encherão de mérito, se bem desempenhadas.
Propiciarão que se liberte de dores e angústias, de modo definitivo.
Assim, importa perseverar.
O momento da redenção pode estar muito próximo.
Não se sabe o dia nem a hora, mas Deus nunca Se atrasa.
Quando menos se espera, Sua misericórdia se manifesta.
Aí as dores se extinguem, a solidão termina, o dia amanhece.
Para mais tarde não se envergonhar do próprio comportamento, convém se manter firme e esperançoso.
Afinal, quem perseverar até o fim será salvo.
Pense nisso.


FONTE; MOMENTO ESPIRITA

domingo, 10 de julho de 2011

SOPRE AS CINZAS. DEIXE-AS AO VENTO

Quem feriu você, já feriu e já passou.

Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem,
se merecer, será ferido também.

A Vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, jamais fique sabendo.

O que importa de verdade é o que você sentiu
e, mais importante, é o que ainda você sente:

Mágoa? Rancor?Ressentimento? Ódio?

Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o mal é responsável pelo que faz,
mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.

Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos
e temos que sentir por nós mesmos.

O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou ai dentro de você?

Mágoa
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?Pela sua própria saúde, jogue-a fora.

Rancor
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças de cujas origens nem suspeitará.

Ressentimento
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando agüentar.Até quando você acha que eles vão resistir?

Ódio
- Seus efeitos são paralisantes. Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.

Por seu próprio Bem e pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o mal que lhe foi feito.

Deixe o seu ofensor de lado, e não penses nele com ímpetos de vinganças.
Siga a sugestão.
Se desejas ser feliz por um dia: vinga-te. Se desejas ser feliz por toda a vida: PERDOE

Mude seu destino ...Não permita que suas emoções negativas dominem os seus sentimentos.
Seja o(a) comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho para sua "viagem
FONTE; EMAILS DA INTERNET

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SER TRANSPARENTE

Às vezes, nos perguntamos por que é tão difícil ser transparente.

Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. No entanto, é muito mais do que isso.

É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que sentimos. É desnudar a alma, deixar cair as máscaras e baixar as armas.

É destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em levantar e permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.

Infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.

Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam da profundeza do nosso ser.

Preferimos nos perder na busca insensata por respostas imediatas a simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos todas as respostas, que somos frágeis, que temos medo.

Por mais doloroso que seja construir uma máscara que nos distancia cada vez mais do que realmente somos e de Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção.

E vamos nos afogando mais e mais em atitudes, palavras e sentimentos que não condizem com o nosso verdadeiro eu.

Não porque sejamos pessoas falsas, mas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso.

Com o passar dos anos, um vazio escuro nos faz perceber que já não sabemos oferecer e nem pedir aos que nos cercam o que de mais precioso temos a compartilhar: a doçura, a compaixão e a compreensão.

Muitas vezes sofremos e nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos sozinhos, num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.

Saudade daquilo que pulsa e grita dentro de nós e que não temos coragem de mostrar àqueles que nos querem bem e que nos amam.

Aprendemos que nos mostrar com transparência é sinal de fraqueza, é ser menos do que o outro. Na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse o nosso coração, poderíamos evitar muita dor.

* * *

Quando formos surpreendidos pelo sofrimento de qualquer natureza, lembremos primeiramente de Deus, Pai amoroso, que nunca desampara um filho Seu. Fortaleçamo-nos na prece e na fé que conforta e acalma.

Ao partilhar as dores com os nossos afetos, tenhamos a certeza que elas serão abrandadas, pois dividir as angústias, medos e aflições, as torna menores.

Quando partilharmos as alegrias, estaremos fazendo felizes também aqueles a quem estimamos, pois a alegria dos amigos é nossa também.

Expor a nossa fragilidade aos amigos e amores jamais será sinal de fraqueza.

Procuremos, pois, de forma equilibrada, não prender tanto o choro, não conter a demonstração da alegria, não esconder tanto o nosso medo e nossas aflições. Enfim, abandonemos essa ideia de desejarmos parecer tão invencíveis.



Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.

Em 05.07.2011.