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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

sábado, 14 de julho de 2012

onde esta o essencia

 
A mulher entrou no consultório do psicoterapeuta e se sentou. Antes de começar a falar, já chorava.
Quando finalmente conseguiu parar de soluçar, disse: Estou sozinha. Meu marido me largou há dois meses. Viajei, pensando que esqueceria, mas não consigo esquecer.
Ele é um ingrato. Afinal, eu lhe dei os melhores anos de minha vida. Eu lhe dei filhos lindos. Eles sempre estavam prontos, bem vestidos e penteados, com as mochilas às costas, na hora de ir para a escola.
Sempre tive a refeição pronta quando ele chegava, não importando a hora. Sempre recebi os amigos dele. Sempre fui a todos os lugares com ele, mesmo que não gostasse. Sempre sorri, para que todos soubessem que ele tinha uma esposa feliz.
Dei-lhe uma casa maravilhosa. Nunca permiti que existisse pó sobre os móveis. Sempre tive o máximo de cuidado com os lençóis para que estivessem brancos, bem passados, perfumados.
E agora, isso! Ele conheceu uma mocinha no escritório, se apaixonou por ela e me deixou.
O psicoterapeuta olhou para ela e lhe perguntou: E o que é que você deu de você para ele?
Ela não entendeu. Sim, durante anos ela o servira como cozinheira, arrumadeira, babá dos filhos dele. Mas nunca se lembrara de que era a esposa, a companheira, a amiga.
*   *   *
Naturalmente, ter a casa arrumada, lençóis limpos, crianças alinhadas e prontas é importante. Mas não é tudo. Mesmo porque, algumas dessas tarefas podem ser delegadas a terceiros.
Uma refeição pode ser conseguida em um restaurante, roupas limpas na lavanderia, a casa pode ser limpa pela faxineira.
Mas o carinho de uma esposa não se compra. Espera-se, simplesmente, como a esposa aguarda o do marido.
Mais importante do que a casa sem pó, é um sorriso e um abraço de ternura quando os dois se encontram.
Mais importante do que o tapete exatamente no lugar e todos os enfeites bem dispostos sobre os móveis, é uma mão que aperta a outra com força.
É a companhia agradável de quem se senta ao lado, olha nos olhos e descobre que o outro teve um dia terrível.
Um confia ao outro as suas dificuldades e suas ansiedades, encontrando aconchego mútuo.
Amar é dar-se, é confiar. Olhar juntos para os filhos que crescem e vão se tornando independentes.
*   *   *
Lembre-se: o mais importante são as pessoas. De que adianta a casa, o carro, as joias, se não houver pessoas para partilhar com você?
Entre as pessoas existem aquelas que dependem do nosso afeto. Por isso, não se canse de amar.
Olhe para as pessoas. Preste atenção nas suas palavras, gestos, olhares, sentimentos. Em especial aquelas que compartilham com você do mesmo teto, pois são as que mais necessitam do seu amor.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. É aí que está a
luz (a busca do ser), do livro Vivendo, amando e aprendendo, de Leo
Buscaglia, ed. Nova era.

Em  11.07.2012

terpeutica de emergencia

Página de Encorajamento

Livro: Terapêutica de Emergência
Divaldo P. Franco
Não lamentes as dores que carpes nos demorados dias da tua existência terrestre.
A revolta, em não resolvendo o problema, mais o aguça.
A tristeza, não conseguindo alterar a questão, torna-a mais sombria.
A depressão, não logrando equacionar a situação, mais desarticula as resistências.
A mágoa, não modificando a circunstância, faz-se ácido que adiciona aflições às dores existentes.
A angústia, não diminuindo os fatores que propiciam os sofrimentos, mais os agravam...
Essa aflição profunda que se inicia nos refolhos da alma e para a qual não se encontram consolos; a soledade que obriga a marchar entre as criaturas, anelando por companhia e ternura; o suceder de infortúnios que parecem sem termo; a ocorrência de enfermidades causticantes, não têm nascente na atualidade corporal; procedem das existências anteriores, que a reencarnação situa na estrada da evolução para disciplinar os infratores e educar os aprendizes negligentes.
A caminhada atual continua o curso que a morte interrompeu, antes que fosse culminada na felicidade.
A soma das necessidades que tisnam a alegria de viver e as sombras das ansiedades mal sopitadas que escurecem o claro sol da esperança constituem a quota disciplinante para o processo de evolução porque todos Espíritos passam através dos tempos.
Não invejes a aparente alegria dos outros. Desconheces o que lhes ocorre no mundo íntimo, bem como a quota de sacrifício que pagam para dissimular as próprias dores.
Jesus te concede a dadivosa oportunidade de crescimento para a Vida, apesar dos metidos de que a Vida se utiliza...
Agradece a ocasião e diminui as próprias necessidades, minimizando as do próximo.
Evita descarregar tua sanha em quem te cerca, nos que convivem contigo, antes, faze o melhor, vencendo tua prova e não adiando o teu momento de glória e de paz.
Sorve, alma irmã, a tua taça de provações, com o júbilo de quem, consciente das Leis, atravessa um período difícil apoiado na certeza de que virá um outro, porém, de bênçãos.
Quando hajas cumprido com os teus deveres todos, a Morte te recambiará de volta ao Grande Lar onde já não experimentarás qualquer dor ou desespero algum.
Vive intensamente a tua hora com os olhos postos no amanhã da vida e segue adiante pelo roteiro que traçaste com os teus atos passados, projetando as diretrizes mestras do porvir ditoso.
Alma da dor, solidária e triste, sai da jaula em que te aprisionas, embora digas que ali foste encarcerada, e abre a porta da liberdade com a disposição abençoada da ventura que te espera e deves atingir.
Além destes limites há infinito e beleza, se te resolveres por alcançá-los desde agora.
Avança, encorajada e, amando, sacrifica o egoísmo para que a plenitude do bem te domine em definitivo.
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sexta-feira, 13 de julho de 2012

terapia contra o medo

 
O medo, até certo ponto, é uma reação natural perante aquilo que desconhecemos e se expressa por variadas formas no dia a dia.
Causam-nos medo a expectativa de um acontecimento desagradável, a surpresa perante uma situação difícil que não sabemos como enfrentar, ao menos no primeiro momento.
Também a expectativa por uma resposta que talvez seja negativa pode nos provocar certo receio, que pode se transformar em ansiedade controlada.
Também existem os medos de fantasmas, de tormentas, do escuro, da água ou do fogo que, quase sempre, são resultado do período infantil e que ainda não conseguimos vencer.
Mas existe um outro tipo de medo. É esse receio que se agiganta e nos leva a um estado de grande ansiedade, por acontecimentos pequenos ou até de simples expectativas.
Tal estado gera taquicardias, calafrios ou suores abundantes. Tudo demonstrando um desequilíbrio psicológico.
O medo desfigura a realidade. Coisas insignificantes se agigantam e se avolumam, fazendo-nos ver muitas situações distorcidas.
No Rio de Janeiro, uma senhora muito rica precisou, certo dia, ir ao costureiro provar um vestido novo para uma festa. Seu carro estava na oficina. Ela telefonou ao marido e lhe disse:
Bem, estou saindo agora. São três horas da tarde. Vou chamar um táxi porque acho mais seguro. Deverei estar de volta em torno das seis horas. Se eu não estiver de volta até esse horário, por favor, me procure.
Ela vivia atemorizada pela violência. Temia ser assaltada, sequestrada, maltratada. Por isso, tinha todos esses cuidados.
Chamou o táxi, foi até o ateliê de alta costura, provou a roupa, conversou com amigas e retornou para casa em outro táxi.
Quando saltou do carro em frente à sua casa e deu alguns passos na direção do portão, percebeu que um homem a observava de forma estranha.
Seu coração começou a bater violentamente. Ela olhou para trás. O táxi já desaparecera na esquina. Deu mais uns passos e o indivíduo a seguiu.
Ela começou a sentir pavor. Deu meia volta, apressou o passo na direção da rua. Alguém, com certeza, haveria de vê-la e socorrê-la, salvá-la daquele homem que deveria ser um assaltante, um ladrão.
Percebeu que ele continuava atrás dela. Começou a correr. O homem também correu e gritou:
Ei, sua boba, onde é que você vai? Sou eu, seu marido!
* *  *
A mais excelente terapia contra o medo e a ansiedade é a confiança em Deus, que criou a vida com objetivos elevados.
Reflexionemos com calma a respeito do medo e busquemos as suas causas, passando-as pelo crivo da razão.
Sejam, porém, de que ordem forem as causas do medo, exercitemo-nos mentalmente, nos processos para a sua eliminação.
Oremos a Deus, entregando-nos a Ele, em atitude dinâmica e nos disponhamos a enfrentar qualquer situação com pensamento otimista.
Guardemos a certeza de que Deus vela e guarda as nossas vidas.
 
Redação do Momento Espírita

METAS

É comum os homens estabelecerem metas a serem alcançadas. Nas empresas, todos perseguem metas.
Na vida particular, quando o ano está para findar ou quando se aproxima a data do aniversário, quase sempre traçamos diretrizes para os meses próximos.
As metas variam conforme as pessoas. Cada qual as coloca no papel ou arquiva na memória, sempre de acordo com os propósitos que tem na vida.
Há os que estabelecem como diretriz a mudança de emprego. Uma nova atividade profissional, um salário mais compensador, novos desafios a serem enfrentados.
Outros falam em mudar de cidade, de casa. Afinal, ambiente novo enseja renovado vigor à vida.
Outros arquitetam matricular-se em um curso, procurar uma escola, ler um livro, a fim de melhorar a condição intelectual.
Outros ainda, que se descobrem distanciados da religião, decidem por retornar a frequentar determinado templo religioso, para se aproximar de Deus.
São sempre metas que visam ao bem-estar, à felicidade da criatura. Aqueles que se sentem com alguns quilos a mais, pensam em começar a fazer regimes e dietas para emagrecer.
Os que se sentem muito magros entabulam questões, buscando fórmulas para adquirir maior peso.
No entanto, o mais importante de tudo e que, às vezes, esquecemos é que a meta que devemos colocar como prioritária é a de iniciarmos a conquista da perfeição, o que equivale a dizer, a melhoria do próprio caráter.
Benjamin Franklin, famoso inventor e estadista norteamericano, acreditava que isso poderia ser conseguido se a criatura se impusesse uma disciplina firme.
Dizia que melhorar o caráter era uma arte que devia ser estudada, exatamente como a pintura e a música.
Quando jovem, fez uma lista das qualidades dignas de se admirar e se propôs a conquistá-las: ia ser moderado no comer, evitaria a tagarelice, seria sistemático nos negócios, terminaria qualquer tarefa que começasse, seria sincero.
Trataria os outros com justiça. Suportaria as injustiças com paciência. Evitaria as extravagâncias. Não deixaria que as pequenas coisas o afetassem.
Organizou um pequeno livro para si, separando uma página para cada virtude, a fim de dedicar uma semana de atenção a cada uma delas, de forma sequencial.
Assim, quando estivermos pensando em metas, pensemos em estabelecer a meta de sermos mais gentis, mais fraternos, mais amigos.
De cobrarmos menos dos nossos amores e doarmos mais. De oferecermos mais carinho, atenção e cuidados e exigirmos menos.
Estabeleçamos como meta contribuir para a felicidade de alguém, para descobrir a própria felicidade.
*   *   *
Se desejamos realmente melhorar, tracemos um programa simples. Tentemos ser pacientes. Organizemos todos os momentos sem agitação e ansiedade.
Sejamos caridosos. Um coração caridoso é uma ilha onde a felicidade reside.
Sejamos amorosos. Num mundo carente, todo gesto de amor é como um raio de luz apontando rumos de felicidade.
Permitamos que o amor nos conduza, fluindo de nós para os demais. Cooperemos e confiemos no bem.

Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 12 de julho de 2012

mantem o otimismo

Livro: Viver e Amar
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco


Este companheiro desalentado, talvez tenha lutado até à exaustão.

Aquele amigo que tombou na delinqüência, provavelmente adiou a hora do crime quanto pôde.

Esse conhecido que se arrojou ao vício, reagiu por muito tempo, não havendo conseguido superar a circunstância ingrata.

Estoutro cooperador que debandou da ação dignificante, esforçou-se ao máximo das suas possibilidades, não logrando permanecer no trabalho.

Aqueloutro conhecido que se te fez adversário contumaz, não teve valores morais para vencer as más inclinações.

As criaturas em queda merecem compreensão antes que censura.

Algumas gostariam de encontrar-se em situação melhor e não conquistaram os recursos para manter-se no bem.

Outras ainda lutam, intensivamente, sem que ninguém saiba.

Diversas têm sido heroínas anônimas agora em fracasso.

Todas anelam pela oportunidade de soerguimento, embora nem sempre o demonstrem ou peçam ajuda.

* * * *

Fixa-te no lado positivo dos seres e olvida-lhes o outro.

Não os rechaces.

É fácil simpatizar com pessoas afáveis e úteis, sempre dispostas a ajudar e a servir.

Faz-se agradável a companhia de criaturas dignas, que conquistam sem esforço.

Mesmo estas, no entanto, têm problemas; só que os não conheces.

* * * *

A Terra é escola-hospital de aprendizes e enfermos da alma.

Não há ninguém que aqui se encontre em clima excepcional.

Inútil intentares conseguir a convivência com anjos, que aqui não se encontram reencarnados.

Da mesma forma que sofres, que tens limitações, que anelas pela paz e aguardas a felicidade, eles também, esses que compartilham das tuas horas e estão no teu caminho.

* * * *

Evita censurar as deficiências que observas no teu próximo.

Se não podes ajudar, silencia e desculpa, quando fores atingido pelas imperfeições deles.

Não te desalentem os fracassos que anotas no comportamento alheio.

Conheces a diretriz de segurança e te afeiçoas ao trabalho do bem.

Permanece, desse modo, confiante, voltando à gentileza para com todos.

Sob qualquer esforço retira mágoas e desencantos das tuas paisagens emocionais e recupera o otimismo, com o qual te emularás ao avanço e reconquistarás os que se afastaram, para que voltem à vida.

Jesus jamais desanimou, nunca recolheu ressentimentos, mesmo quando abandonado após a traição e vencido pela urdidura da mentira, a fim de tornar-se o Vencedor perene em todas as refregas.


Muita Paz

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Pais & Filhos - Princípio, Meio e Fim


Fonte: Boletim do Grupo de Estudos Avançados Espíritas (GEAE) Nº 454
Vera Bestene



Todo processo tem seu princípio, meio e fim e o início desta vida está na fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Ai começa o relacionamento mãe e filho, aquele que já desde a espiritualidade cumpriu uma programação de reencarne. Com a fecundação inicia-se a trindade do corpo se desenvolvendo, o espírito se acoplando a ele, e a mãe promovendo o ambiente ideal para que tudo venha a se cumprir nesta nova reencarnação..

Nove meses... o ser vem ao mundo e é alimentado por sua mãe. Já aí se inicia o processo da educação daquele espírito que nos foi dado a educar e promover, fazer mesmo o impossível para facilitar ou dar condições para seu amadurecimento no bem e o evoluir constante.

Mas o que poderemos entender por educação? A quem é dada a tarefa de educar, às mães, às escolas ou à própria vida? O processo educativo é um trabalho de equipe. A mãe tem o primeiro de todos eles que é o de proceder no amor na amamentação. Uma tarefa aparentemente comum, simples e sem significado, mas que encerra uma comunicação enorme entre o espírito reencarnante e a mãe, pois que é o primeiro contato físico e a troca de sentimentos profundos.

A criança cresce e começa a aprender a linguagem da vida e cabe à mãe a tarefa de ir mostrando o caminho do bem pela orientação e pelo exemplo. A criança cresce um pouco mais e aquela tarefa passa a ser dividida com a escola. Os educadores também devem entrar neste processo, complementando a educação moral com a educação cultural, fazendo com que as crianças que ali estão sob sua proteção tenham a confiança de que estão aprendendo o melhor para o usufruto nesta existência e a arrumação da bagagem para a próxima viagem. Aí a importância do professor ou mestre que tem o verdadeiro sentido e compreensão de seu papel, este que também é muito importante. Precisa ele antes de tudo, saber que é auxílio, não carrasco ou benfeitor; que cada ser que ali se encontra tem seu próprio desenvolvimento espiritual e em razão disto apresenta uma bagagem diferenciada e precisa ser tratado com adequação, individualmente segundo seu temperamento e necessidades.

O jovem passa a ser quase adulto e tudo quer, tudo acha que é capaz de fazer sozinho, em tudo se crê melhor. Aí começa uma nova etapa e um novo direcionamento educacional onde a firmeza das colocações tem que ser presentes e a verdade no relacionamento uma confirmação de que todos estão no caminho do entendimento. O relacionamento franco e honesto cabe sempre, pois que dentro deste clima torna-se mais fácil estabelecer conversas e solucionar problemas sem deixar arestas. Não é fácil lidar com jovens neste mundo de hoje, precisa-se ter consciência disto. Em razão desta dificuldade é que precisamos, cada vez mais, nos fortalecer no bem e na firmeza de caráter, evitando os próprios vícios, melhorando a conduta sempre e a cada dia, para que possamos ser espelho e guia. A mãe sempre como figura central neste processo, pois mais que mãe é a âncora da família, aquela que faz com que todas as coisas tenham o seu lugar e fim. O Pai a fortaleza que complementa e protege a família. O filho, o objetivo, a complementação da família..

E o jovem fica adulto e depois também passa a constituir a própria família. A mãe muitas vezes é esquecida, os pais passam a ser "os velhos" e, se todo este processo educativo não tiver sido muito bem feito, haverá uma aberração onde os filhos passam a ignorar os pais acreditando que já não servem para nada, esquecendo-se que aos pais é dado cuidar dos filhos até que se tornem adultos e aos filhos é dado amparar os pais na velhice.

Portanto, alertar sobre a trajetória que é a ciência da vida e da educação, será, obviamente, a busca de maiores chances de êxito diante dos filhos recebidos.

Filhos, devidamente instruídos terão bem mais oportunidades de acertarem seus passos, de retomarem caminhos que por algum deslize tenham sido desviados da rota, sendo muito mais fácil a compreensão de que as paixões e excessos levam, muitas vezes, a caminhos sem volta.

Pais e filhos, lado a lado, crescendo juntos e aprendendo sempre, podem através desta união e da busca da verdade, montar um exército de PAZ.

Filhos acertados, tarefa cumprida, consciência livre para o amor.

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

servidor jesus

Servidor de Jesus

Quando jovens, normalmente somos idealistas e com facilidade nos vinculamos a determinadas causas.
Não foi diferente com aquele rapaz que conheceu a Doutrina Espírita, passando a estudá-la com ardor. Mergulhando nas páginas do Evangelho, apaixonou-se por Jesus.
Na sua ardência juvenil, desejou servir ao Cristo com todas as forças do seu coração. Mais do que isso, ele queria morrer pela causa do cristianismo.
Ser cristão como os primitivos cristãos. Desejava ser perseguido como foram os apóstolos e os discípulos de Jesus. Quem sabe poderia ir para um país onde houvesse perseguição religiosa e pena de morte.
Poderia ser preso, torturado e, por fim, morto.
Era o que ele desejava: morrer por amor a Jesus, pela causa da verdade.
Recordava o heroísmo do Apóstolo Pedro sendo crucificado de cabeça para baixo. De Paulo de Tarso sendo açoitado, apedrejado e decapitado, por amor ao Mestre.
Lembrava, enfim, dos testemunhos de todos aqueles cristãos que se deixaram matar, não se permitindo abandonar o ideal.
Certo dia, durante suas orações, ouviu um mensageiro dos céus que lhe falava:
Filho, você deseja mesmo morrer por Jesus?
Sim, é claro. Falou ele.
Pois então eu vou levar a Jesus o seu pedido e depois lhe trarei a resposta.
Nos dias seguintes, o jovem não cabia em si de tanta ansiedade. Quando viria a resposta?
Foi durante a oração de uma das noites, que a voz se fez ouvir outra vez:
Filho, levei o seu pedido a Jesus e venho lhe dizer que Ele aceitou.
Quer dizer, foi dizendo afoito o jovem, que eu vou morrer por amor a Jesus?
Sim, filho, mas não de repente. Você irá morrer devagarinho, um pouco a cada dia. Jesus pede que você atenda seu próximo, sirva aos seus irmãos, se torne um apóstolo do amor na Terra.
E, por amor a Ele, por amor à verdade que Ele veio ensinar, morra um pouquinho todas as vezes que a calúnia alcançar o seu caminho, que as pedras da incompreensão o atingirem.
Então, o jovem passou a dedicar sua vida a servir ao próximo, esquecendo-se de si mesmo, dos seus próprios anseios.
Aos setenta anos de idade, ele pedia a Jesus que lhe permitisse viver no corpo um pouco mais, pois reconhecia o muito por fazer pelos filhos do Calvário, que andam sobre a Terra.
* * *
O verdadeiro seguidor de Jesus faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma. Retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre os seus interesses à justiça.
Quem segue a Jesus encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer os outros felizes, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que dá aos aflitos.
Seu primeiro impulso é pensar nos outros, antes de si. É cuidar dos interesses alheios antes de atender aos seus próprios.

Redação do Momento Espírita,

decálogo dos vampiros

Vampiros não precisam se chamar Drácula, ter caninos em ponta nem vagar pelas madrugadas, vestindo capa preta, à caça de vítimas de sangue quente. É também vampiro aquele que suga a energia vital alheia. O que todos os vampiros tem em comum é o egocentrismo. O bom vampiro domina técnicas para desestabilizar as defesas psíquicas das suas vítimas, fazendo com que elas abram as portas do seu reservatório de energia.
Cuidado: qualquer um de nós pode ser sugado por um vampiro. E, num momento de descuido neurótico, pode agir como vampiro. Nossa sociedade moderna é construída, em boa parte, de vampiros. Não são, claro, vampiros literais, os clássicos dráculas que vão por aí, pelas noites, em busca de incautos pescoços tenros onde fincar seus dentes pontiagudos para sugar o sangue. Refiro-me aos vampiros de energia vital. Gente incapaz de se nutrir em fontes de energia natural e que vive sugando a força de vida das outras pessoas equilibradas, sadias - tanto no aspecto físico quanto, principalmente, no psíquico - nutrem-se diretamente das fontes naturais de energia. Mas outro tipo de pessoas, desequilibradas, que por terem perdido o contato com a sua própria natureza interna mais profunda perderam também a capacidade de absorver e processar o alimento energético natural precisa, para sobreviver, entregar-se a um expediente horrível: sugar a energia vital de outras pessoas. São eles os assim chamados "vampiros de energia". Seu número, hoje em dia, é infelizmente muito grande. Sua proliferação é justamente uma das características negativas mais marcantes da nossa sociedade da produtividade e do consumo. Consequência direta da perda de contato com o mundo natural.

TIPOS DE VAMPIROS

Vampiro cobrador
Cobra sempre, principalmente aquilo que não lhe é devido. Esse vampiro costuma apresentar-se como credor do mundo; acha a ter direito a tudo sem nada dar em troca. Exemplo: se você cruzar na rua com um vampiro conhecido, ele não irá lhe perguntar afetuosamente: "Olá, como vai? Que bom rever você. Está tudo bem?" Nada disso. Mais provavelmente, ele vai de imediato cobrar-lhe alguma coisa: "Puxa, até que enfim te vejo. Há meses espero um telefonema teu. Você esqueceu que eu existo?" Se você engolir a pílula, quero dizer, a cobrança, e vestir a carapuça de culpado de desatenção pessoal que o vampiro que enfiar na sua cabeça, já estará enfraquecendo-se e abrindo uma porta para que ele sugue sua energia.
Não fraqueje. Use imediatamente o melhor antídoto contra vampiro cobrador: cobrar de volta. Responda simplesmente: "Decidi que nunca mais iria lhe telefonar antes de você me ligar para saber se ainda estou vivo." Mas não subestime nunca a força de um vampiro. Trata-se da mesma força de alguém que tem fome e quer comer. É melhor, depois de devolver-lhe a cobrança, dar a ele um adeuzinho rápido e cair fora.


Vampiro crítico
Critica negativamente a tudo e a todos. Seu lema é: maldizer sempre, elogiar sinceramente nunca. Transmitir para a vítima uma visão feia e negativa das coisas, das pessoas e do mundo é outra técnica de desestabilização utilizada por vampiros. A crítica impiedosa e a maledicência tendem a criar no ouvinte um estado de alma escuro e pesado, e isso é outro jeito fácil de abrir uma jugular energética e se banquetear com os fluidos da vítima.

ANTÍDOTO: dizer claramente ao vampiro que ele está exagerando, que você não concorda com essas colocações e que ele deve estar muito infeliz para se concentrar tanto apenas nos aspectos negativos das pessoas, das coisas e do mundo. Adeuzinho rápido, e cair fora.

Vampiro adulador
Adula o ego da vítima, cobrindo-o de lisonjas e elogios falsos. Exatamente a técnica que o genial La Fontaine retrata na fábula O Corvo e a Raposa. O corvo, no alto de uma árvore, carrega no bico um pedaço de queijo. A esperta raposa diz ao corvo que sua voz é magnífica e pede a ele que cante. Seduzido pela adulação, o corvo abre o bico, emite um triste grasnido e deixa cair o queixo. A raposa o abocanha e, antes de comê-lo, ainda passa uma lição ao estúpido corvo: "Aprenda que todo adulador vive à custa de quem o escuta." Cuidado, portanto, com os puxa-sacos. Dentro de cada um deles está um vampiro à espreita, pronto para sugar.

ANTÍDOTO: simplesmente não de ouvidos ao adulador. Se ele insistir, conte-lhe a fábula de La Fontaine. E caia fora.

Vampiro reclamador
Cada fala ou gesto desse vampiro contém uma reclamação explícita ou implícita. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. Mas, como suas reclamações tem pouco ou nenhum fundamento, esse vampiro raramente dispõe de argumentos sólidos e válidos para defender e justificar seus protestos.

ANTÍDOTO: mande esse vampiro parar de encher o saco. E caia fora.

Vampiro inquiridor
Dispara perguntas sobre tudo como quem atira com metralhadora. Se você tentar responder, ele cortará sua resposta antes do fim fazendo outra pergunta, talvez de um assunto completamente diverso. Esse vampiro não tem nenhum interesse em obter respostas. Sua técnica visa apenas desestabilizar o equilíbrio da mente da vítima, perturbando o fluxo normal de pensamentos desta.

ANTÍDOTO: não ocupe sua mente à procura de respostas para as perguntas do vampiro. Para cortar sua investida, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente. Por exemplo: "Meu amigo, quando foi a última vez que você fez sexo bem feito com alguém?" E não espere a resposta. Caia fora.


Vampiro lamentoso
Para sugar a energia vital da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Faz tudo para despertar comiseração. Apresenta sua vida como um mar de lágrimas, gemidos e prantos. Cheio de mágoas, coloca-se sempre na posição de vítima sofredora diante do mundo carrasco.

ANTÍDOTO: diga claramente a esse vampiro que você detesta lamentos porque queixumes não resolvem nenhum problema. Se ele insistir, faça menção a alguma solução radical como a eutanásia ou o suicídio (vampiro morre de medo de morrer). E caia fora.

Vampiro pegajoso
Investe contra as portas da sensualidade e da sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a presa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma duas possibilidade: seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando em você repulsa e náusea. Em ambos os casos você estará desestabilizado e ele beberá à vontade no seu reservatório de energia vital.

ANTÍDOTO: sem hesitação, corte logo a dele dizendo que você está com uma tremenda dor de barriga. Corra para o banheiro e fique lá trancado até o vampiro desaparecer.

Vampiro grilo falante
A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Obriga suas vítimas a ouvi-lo horas seguidas. Dessa forma, mantém a atenção da vítima ocupada, enquanto suga sua energia vital. Em seu livro O Destino Criativo do Homem, a médica e clarividente turca Shafika Karagulla descreve uma cena horripilante dessa modalidade de vampirismo que teve chance de testemunhar, numa reunião social em Londres. Cheio de charme e inteligência, o vampiro, sentado diante de sua vítima, falava sem parar. A vítima o escutava embevecida, numa atitude completamente passiva diante daquela torrente de palavras sedutoras que chegavam a seus ouvidos. Abrindo sua clarividência, a doutora Karagulla pode ver o que realmente ocorria: como um tentáculo, um canal energético saíra da região do plexo solar do vampiro e se instalara diretamente no centro do plexo solar da vítima. Por esse canal, o vampiro sugava com avidez. Pouco a pouco, segundo a clarividente, o corpo sutil da vítima perdeu brilho e intensidade, ao mesmo tempo em que ela começou a empalidecer e a bocejar. Portanto, cuidado com os grilos falantes. Debaixo da aparente inocência de um falador aparentemente descontrolado pode se esconder um vampiro voraz.

ANTÍDOTO: diga que você está com uma tremenda dor de cabeça, levante-se e vá embora. Deixe o vampiro falando sozinho.



Vampiro hipocondríaco
Cada dia aparece com uma doença nova. É o seu jeito de chamar a atenção dos outros, despertando neles preocupação e cuidados. Se tem êxito em seu intento, deleita-se em descrever nos mínimos detalhes os sintomas dos seus males e todo o penar que está sofrendo. Quando termina o relatório, em geral está ótimo. E quem lhe deu ouvidos está péssimo.

ANTÍDOTO: Dê a ele o telefone do seu médico e vá embora.

Vampiro encrenqueiro
Para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base da tapa. Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, este vampiro não pretende intimidar sua vítima e abrir suas defesas instalando nela os sentimentos do medo e da insegurança. Ele quer provocar nela um estado raivoso, irado e agressivo. Provoca para que a vítima compre a briga, para que ela reaja. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e sugar dela toda a sua energia vital.

ANTÍDOTO: faça-se de doido e conte para o vampiro uma piada de papagaio. Se insistir na provocação, diga-lhe para deixar de ser tonto. Se insistir ainda, diga-lhe para ir socar a parede. Se não parar de insistir, ponha um Lexotan na bebida dele. E caia fora. post jorge barbosa

segunda-feira, 9 de julho de 2012

amor sentimental

A atriz Rita Hayworth tornou-se famosa vivendo nas telas o mito da mulher sensual. Em 1946, tornou-se deusa do amor interpretando o papel que lhe daria maior glória: Gilda.
Dali em diante foi sempre difícil para ela conseguir que as pessoas separassem Rita de Gilda. As pessoas a olhavam e a viam como Gilda, a personagem do filme.
Por isso mesmo, Rita chegou a se casar por sete vezes. Em suas entrevistas, ela dizia que jamais conseguira ser verdadeiramente amada.
Os homens procuram Gilda, namoram Gilda, casam-se com Gilda e depois descobrem que sou Rita, simplesmente Rita.
O que a famosa atriz queria dizer é que os homens não conseguiam vê-la como o ser humano, com defeitos, com desejos e anseios muito diferentes daqueles da personagem que interpretava no filme. Por isso, acabavam se desiludindo e abandonando-a.
Isso acontece muito. Trata-se do que Erich Fromm chama de amor sentimental. É o amor que só é experimentado em fantasia e não nas relações concretas com a pessoa, que é real.
Assim, homens e mulheres, que não se sentem felizes em seus casamentos, encontram satisfação no consumo de filmes, novelas, contos amorosos e canções de amor.
Comovem-se até às lágrimas quando participam da feliz ou infeliz história de amor do casal, na tela, como se fosse a sua própria história.
As mulheres que ficam aguardando um gesto de gentileza do marido, alguma atitude romântica e nada recebem, escolhem como seu ideal o galã da telenovela da atualidade.
Sim, aquele é um homem verdadeiramente gentil. Ele sabe elogiar o cabelo, a roupa nova da sua amada. Tem a capacidade de renunciar à companhia dos amigos para estar com ela. Manda flores, escreve e fala frases bonitas.
Assim também o homem que vê no papel da atriz o seu ideal de mulher e se torna espectador do amor alheio.
Vibra com tudo o que a cena lhe mostra, mas quando retorna à sua vida real, se torna frio.
No entanto, amar, antes de tudo, consiste em dar, não em receber.
E o que uma pessoa pode dar para outra? A mais importante maneira de dar não está nas coisas materiais, está em dar de si mesmo, do que tem de mais precioso, dar de sua vida.
Dar da sua alegria, da sua compreensão, da sua atenção, da sua tristeza, enfim, de todas as expressões e manifestações daquilo que vive em si.
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O amor é de essência divina. Todos os homens, do primeiro ao último, têm, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.
O amor é o mais elevado dos sentimentos. É esse sol interior que reúne em seu ardente foco todas as aspirações sobre-humanas.
Quem ama encontra, todos os dias, razões para a própria felicidade que é, em síntese, a felicidade daqueles que ama.

Redação do Momento Espírita,