bebeu-te a vida, a mocidade e a crença / Não boca de mulher... mas de fatal serpente!..."
O estilo épico, revelado posteriormente em poemas como "Vozes d'África", surge na "Ode ao Dous de Julho" - referência à mesma data da Independência da Bahia na qual lutara ao avô.
[editar]Início: um canto à leitura
Antevendo a necessidade do incentivo à leitura no Brasil (e de Castro Alves afirmou Fausto Cunha era dotado de "um sentido divinatório que lhe insuflava soluções difíceis de esperar no seu tempo"), o poeta traz uma bênção a todos que dedicam-se a este labor: O LIVRO E A AMÉRICA, é o primeiro poema, de seu primeiro livro...
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- Oh! Bendito o que semeia
- Livros... livros à mão cheia...
- E manda o povo pensar!
- O livro cainda n'alma
- É germe - que faz a palma,
- É chuva - que faz o mar.
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(...)
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- Bravo! a quem salva o futuro!
- Fecundando a multidão!...
- Num poema amortalhada
- Nunca morre uma nação.
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