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SEJAM BEM VINDOS

A LUZ SÓ PROVEM DA VERDADE, E NUNCA DAS ILUSÕES.

SE ME RENEGAREM, COMO VOU TRANSFORMA-LO disse o senhor JESUS

quarta-feira, 6 de junho de 2012

VIDA

A vida humana é cheia de surpresas, de altos e baixos. Um dia estamos felizes. No outro, a tristeza nos chega porque perdemos o emprego, o salário não aumentou, a tarifa do ônibus subiu de preço.
Sentimo-nos tristes porque queríamos assistir a uma peça de teatro e não conseguimos o ingresso. Programamos um belo passeio no final de semana e a chuva resolve aparecer, com todo seu vigor, acabando com nosso programa.
Por todas estas coisas e outras tantas, muitas vezes nos queixamos da vida e nos sentimos cansados de viver.
Seria interessante que pensássemos um pouco a respeito do valor extraordinário da vida, do presente maravilhoso que é viver.
A respeito, encontramos um belo poema de Gabriel Garcia Marquez que diz mais ou menos assim:
Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente pensaria em tudo o que digo.
Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.
Andaria quando os demais parassem. Acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e saborearia um bom sorvete de chocolate.
Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas.
Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes: “Te amo, te amo, te amo.”
Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado de amor. Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar pela vida.
A uma criança lhe daria asas. Mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com vocês, homens.
Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa.
Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre.
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro, de cima para baixo, para ajudá-lo a levantar-se.
São tantas as coisas que pude aprender com vocês. Ah! Se Deus me desse um pedaço de vida.
* * *
Viver no mundo é experiência inigualável. A cada dia, durante vinte e quatro horas, se renovam as oportunidades de progresso e felicidade.
Perceber que elas nos são colocadas, diariamente, para o aprendizado do amor, o exercício do bem e o crescimento individual, cabe a cada um.
Comecemos observando o sol a despontar e pensemos que Deus está a nos brindar, neste dia, com a bênção da vida para que possamos, outra vez, experimentar o convívio com nossos irmãos, o aprendizado intelectual que nos engrandece e, especialmente, a chance de ser feliz.

Redação do Momento Espírita

DEUSES DO AMOR

A Internet é ferramenta excelente para aqueles que a utilizam para as coisas altruístas, que compartilham o que é bom e belo.
Foi assim que, de uma dessas criaturas especiais, dispostas à salutar semeadura, recebemos o seguinte texto:
Abbey, nossa cadelinha de quatorze anos, morreu no mês passado.
No dia seguinte, minha filha de quatro anos, Meredith, chorava e comentava sobre a saudade que sentia de Abbey.
Ela perguntou se poderia escrever uma carta para Deus a fim de que, assim que Abbey chegasse ao céu, Deus a reconhecesse.
Eu concordei e ela ditou as seguintes palavras:
“Querido Deus. O Senhor poderia tomar conta da minha cachorrinha?
Ela morreu ontem e está aí no céu com o Senhor. Estou com muitas saudades dela.
Fico feliz porque o Senhor deixou que eu ficasse com ela mesmo depois dela ter ficado doente.
Espero que o Senhor brinque com ela. Ela gosta de nadar e de jogar bola.
Estou mandando uma foto dela para que, assim que a veja, o Senhor a reconheça e saiba que é a minha cachorrinha.
Assinado: Meredith.”
Pusemos a carta em um envelope com uma foto de Abbey com Meredith. Endereçamos: Deus. Céu.
Também pusemos nosso endereço como remetente. E Meredith colou vários selos na frente do envelope, pois ela disse que precisaria de muitos para a carta chegar até o céu.
Naquela tarde, ela colocou a carta numa caixa do correio.
Dias depois ela perguntou se Deus tinha recebido a carta. Respondi afirmativamente.
Ontem, havia um pacote embalado em papel dourado, na varanda de nossa casa, endereçado a Meredith.
Dentro havia um livro que dissertava a respeito da morte de animais de estimação.
Na capa interna, estava colada a carta de Meredith. Na outra página, a foto que ela mandara pelo correio e o seguinte bilhete:
“Querida Meredith. A Abbey chegou bem. A foto ajudou muito e eu a reconheci imediatamente.
Abbey não está mais doente. O espírito dela está aqui comigo como está no seu coração.
Ela adorou ter sido seu animal de estimação. Como não precisamos de nossos corpos no céu, não tenho bolso para guardar a sua foto.
Assim, a estou devolvendo dentro do livro para você guardar como uma lembrança da Abbey.
Obrigado por sua linda carta. Agradeço a sua mãe por tê-la ajudado a escrever e enviado para mim.
Que mãe maravilhosa você tem! Eu a escolhi especialmente para você.
Envio muitas bênçãos todos os dias e lembro que amo muito vocês.
A propósito, sou fácil de encontrar: Estou em todos os lugares onde exista amor.
Assinado: Deus.”
* * *
Que emocionante história! Uma mãe que se importa com os sentimentos da filha. Alguém que se dispõe a responder e lecionar, com simplicidade, belas verdades.
Deus é Espírito. Deus é amor. Ama a todos e Se encontra em todo lugar. Fácil de ser localizado.
E as palavras do doce Rabi Galileu parecem ressoar em nossa intimidade: Vós sois deuses. Podeis fazer tudo que faço e muito mais.
Somos deuses na Imortalidade. Somos deuses no exercício do amor.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita,

domingo, 3 de junho de 2012

NOSSOS PESOS

Você se sente, em alguns dias, como se carregasse o peso do mundo?

Sente-se excessivamente cansado, atormentado, assoberbado de tarefas?

Talvez seja interessante refletir um pouco a respeito do que o está deixando tão exausto, quase desencantado da vida.

Conta-se que um conferencista tomou de um copo, nele despejou água e o ergueu, mostrando para a plateia.

Então, lançou a pergunta: Quanto vocês acham que pesa este copo?

As respostas variaram entre vinte e quinhentos gramas.

Bom, completou o conferencista, o peso real do copo não importa.

O que importa é por quanto tempo eu o segurarei levantado. Se o segurar por um minuto, tudo bem. Se o segurar durante um dia inteiro, precisarei de uma ambulância para me socorrer.

O peso é o mesmo, mas quanto mais o seguro, mais pesado ele ficará.

Isso quer dizer que se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar.

A carga irá se tornando cada vez mais pesada.

É preciso largar o copo, descansar um pouco, antes de segurá-lo novamente.

Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isso alivia e nos torna capazes de continuar.

Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para o lar.

Você poderá retomá-lo, no dia seguinte.

* * *

Há sabedoria nas palavras do conferencista. Por isso mesmo, o Sábio de Nazaré, há mais de dois mil anos recomendou: A cada dia basta sua própria aflição.

Equivale a dizer que devemos saber nos empenhar em algo que precisa ser feito, que exija todo nosso esforço.

Mas que, depois de um tempo, precisamos relaxar, espairecer, trocar de tarefa.

A lei trabalhista estabelece o cômputo de horas ao trabalhador. Também o dia do repouso, das férias.

Na escola, temos horários de estudo, intercalados com intervalos.

Pensemos, portanto, e comecemos a agir com sabedoria. Enquanto no trabalho, todo empenho.

Vencidas as horas de esforço mental ou físico, envolvamo-nos em outra atividade prazerosa.

Busquemos o lar e vivamos, intensamente, com nossos familiares.

Observemos o filho no berço, o outro que ensaia as primeiras letras no papel. Preocupemo-nos em saber se tudo está bem. Conversemos.

Desanuviemos o cenho, agora é o momento da família.

E não esqueçamos de momentos para a oração, para a boa música, a leitura nobre, que nos refaça a intimidade, nos descanse a alma.

Vinculemo-nos a um trabalho voluntário. Cultivemos nosso jardim. Podemos as árvores. Colhamos flores.

Despertemos mais cedo e observemos o nascer do sol. Encantemo-nos com o cair da tarde.

Em suma: vivamos cada momento com todas as nossas energias. Cada momento, sem levar conosco cargas desnecessárias.

Lembremos Jesus: A cada dia basta sua própria aflição.



Redação do Momento Espírita,

TODOS PODEM SER GENEROSOS

Quando tinha treze anos, Severino saiu de Olho D’água Seco, no sertão de Pernambuco, para morar com um tio na capital, Recife.

Certo dia perdeu-se na cidade grande. Sem saber ler, não conseguia encontrar o caminho de volta olhando as placas e o nome das ruas. Era como se fosse cego, diz.

Quando, afinal, achou o endereço, pediu ao tio para lhe comprar uma cartilha de alfabetização. Sozinho, aprendeu a ler e a escrever. Um ano depois, voltou ao sertão e tratou de ensinar o que sabia à irmã.

Não era muito, mas era o bastante. Depois, improvisou uma escolinha para alfabetizar outros moradores. Já tinha ensinadoduzentas e trinta e uma pessoas a ler quando deixou Pernambuco, há vinte e quatro anos, por uma vida melhor em São Paulo.

Durante a viagem, ensinou mais doze conterrâneos a assinar o próprio nome.

Gosto de passar adiante tudo o que aprendo. Não vou levar nada para o caixão. Então tenho de compartilhar o que sei com quem precisa, senão esse conhecimento morre comigo, conta ele.

* * *

Estamos acostumados a reconhecer a generosidade em gestos grandiosos como o de Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do planeta, que doouvinte e nove bilhões de dólares à instituição de combate à pobreza que fundou com a mulher, Melinda.

Mas a história de Severino não deixa dúvida de que a generosidade pode ser praticada mesmo por quem tem pouco ou quase nada – e de várias formas, muito além de dar bens que sobram.

Alguns exemplos são:Antônio, um desembargador de justiça, que conta histórias para crianças num hospital. Élcio, que incentiva a solidariedade na empresa que lidera, e ajudou a fazer dela um dos melhores lugares do mundo para trabalhar.

Juliana e Marina, quefazem as pessoas rir sem pedir nada em troca.

Danielle, que aos sessenta e três anos, ajuda milhares de deficientes visuais a ter acesso a livros.

Todos podemos ser generosos, e se desejamos realmente um mundo melhor, começar pela benevolência nas pequenas coisas, nos gestos singelos, é fundamental.

Em O Livro dos Espíritos, encontramos a Espiritualidade respondendo que o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus é:

Benevolência para com todos, indulgência com as imperfeições alheias e perdão das ofensas.

Assim, percebemos que, no coração generoso, benevolente, está a essência da caridade como nos ensinou o Mestre.

* * *

Você já foi generoso hoje?

Proponha a você mesmo este desafio. Faça este convite. Pratique um ato, pequeno que seja, de generosidade, no dia de hoje e veja os resultados.

Não o resultado do reconhecimento – pois ele quase sempre não vem, e não deve ser nosso foco – mas o resultado em sua alma, em sua alegria interior.

Não há quem resista ao poder sedutor da benevolência. Sempre saímosdiferentes, mais leves, mais felizes.

Dê do pouco que tem, mas dê. Não é necessário ter muito para dar. Dar-se é, certamente, muito mais valioso do que dar coisas.

Doe-se ao outro. Doe-se ao mundo. Doe sua vida ao amor e ganhe a felicidade tão sonhada!



Redação do Momento Espírita.

O MUNDO E O MAL

Em certo trecho do Evangelho, Jesus faz uma longa oração pelos Seus discípulos.

Nessa oração, Ele pede a Deus que não os tire do mundo, mas que os livre do mal.

Esse trecho da prece do Cristo suscita as mais interessantes reflexões.

Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a ideia da morte.

Muitas não creem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra.

A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis em seu futuro espiritual.

Nessa expectativa de um amanhã rosado e glorioso, esquecem o esforço próprio.

Não fazem o possível para tornar melhor o mundo em que vivem.

Olvidam a bênção do trabalho, da disciplina e da perseverança.

Envolvem-se o mínimo possível com o sofrimento alheio.

Parecem achar que a vida na Terra é simplesmente algo a ser suportado.

Quanto antes passar, da forma mais automática possível, mais rapidamente entrarão na posse de uma felicidade perfeita.

Contudo, o anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do Espírito.

Afinal, orando ao Pai por Seus discípulos, Jesus não rogou para que fossem retirados do mundo.

Pediu apenas que fossem libertos do mal.

Trata-se de um eloquente sinal de que o importante para as criaturas não consiste em trocar de domicílio.

Na Terra ou no Plano Espiritual, continuam as mesmas.

O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.

A Terra, em si, sempre foi boa.

De sua lama, brotam lírios de delicado aroma.

Sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.

De nada adianta alguém partir do planeta, quando seus males não foram exterminados convenientemente.

Em tais circunstâncias, a imensa maioria dos homens se assemelha aos portadores das chamadas moléstias incuráveis.

Podem trocar de residência.

Mas a mudança é quase nada, se as feridas os acompanham.

O relevante é embelezar o mundo e aprimorá-lo.

E isso se realiza mediante a transformação moral dos homens.

Nessa linha, cada ser humano é colocado no melhor contexto para que se aperfeiçoe.

Então, você não precisa morrer e nem mesmo trocar de vizinhança, de emprego, de família ou de país para ser feliz.

Necessita, sim, ser digno e generoso onde quer que a vida o tenha colocado.

Precisa aprender a perdoar e a dar de si, em vez de reclamar auxílio dos outros.

Quando se tornar trabalhador, desprendido, leal e bondoso, viverá em paz em qualquer ambiente.

Ainda que desafiado por fatores externos, possuirá um pedaço do céu em seu coração.

Pense nisso.



Redação do Momento Espírita

AMIZADE E INSEPARAVEL DA SABEDORIA

Para Voltaire, a Amizade é Inseparável da Sabedoria.



Às vezes a palavra “amizade” é usada de modo tão vago que não sabemos o que ela significa de fato para esta ou aquela pessoa.

O filósofo iluminista francês François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, escreveu o seguinte:

“Amizade é um contrato tácito entre duas pessoas sensíveis e virtuosas. Sensíveis, porque um monge, um solitário, pode não ser ruim e viver sem conhecer a amizade. Virtuosas, porque os maus não buscam mais que cúmplices. Os sensuais buscam companheiros de devassidão. Os interesseiros reúnem sócios. Os políticos congregam partidários. O comum dos homens ociosos mantêm relações. Os príncipes têm cortesãos. Só os virtuosos possuem amigos.” [1]

Assim, na realidade, amigo não é cúmplice e não é comparsa.

Quem engana os outros deve procurar ser um pouco mais inteligente e fazer um auto-exame honesto para ver-se livre deste problema, porque está, seguramente, enganando sobretudo a si mesmo. Pretender ser mais esperto que os outros é prova de uma deficiência mental profunda, mal disfarçada pela astúcia de curto prazo. A mentira, ainda que supostamente “bem intencionada”, faz o mentiroso perder a noção de realidade.

A base inevitável da sinceridade é o autoconhecimento. Só se pode ser amigo dos outros sendo, antes, amigo de si mesmo e do seu próprio eu superior. Em sua origem, a palavra “filosofia” significa “amor à sabedoria”, e Voltaire acrescenta:

“O filósofo é um amigo da sabedoria, ou seja, da verdade. Esse duplo caráter esteve presente em todos os filósofos. Não houve nenhum na Antigüidade que não desse exemplo de virtude aos homens e lições de verdades morais.”[2]

Não é por acaso que o lema do movimento teosófico afirma: “não há religião mais elevada que a verdade”.

A amizade é um privilégio exclusivo dos que dizem a verdade tal como a percebem. Para a prática da fraternidade universal - grande meta da evolução humana - cada um deve reaprender a ser sincero com todos os outros.




[1] “Dicionário Filosófico”, Voltaire, Ed.Martin Claret, p. 23.

[2] “Dicionário Filosófico”, p. 232.


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